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"Luz do Mundo" é o tema da Bienal Internacional de Curitiba

O evento tem curadoria geral do crítico de arte Teixeira Coelho e acontece na Capital paranaense entre os dias 3 de outubro e 6 de dezembro com obras de artistas dos cinco continentes em mais de 100 espaços da cidade.

Bienal Internacional de Curitiba completa 22 anos em 2015 priorizando a arte que vai para as ruas, com ações que não se restringem aos museus, centros culturais e galerias, mas que ganham o espaço urbano.

O evento tem curadoria geral do crítico de arte Teixeira Coelho e acontece na Capital paranaense entre os dias 3 de outubro e 6 de dezembro com obras de artistas dos cinco continentes em mais de 100 espaços da cidade.

Nesta edição, a Bienal tem como conceito curatorial a Luz do Mundo, fio condutor das obras que representam o melhor da arte contemporânea mundial.

“A edição de 2015 da Bienal Internacional de Curitiba tem por tema a arte da luz, a arte com a luz, a arte feita de luz e que tem na luz sua matéria, seu material e conteúdo.”, observa o crítico e curador-geral Teixeira Coelho. Paralelamente, a Unesco instituiu em 2015 o Ano Internacional da Luz, no campo da Ciência e Tecnologia.

A Bienal conta com os curadores convidados Leonor Amarante, Tereza de Arruda, Bo Nilsson, Fernando Ribeiro e Yamil Le Parc. Os ganhadores do Prêmio Jovens Curadores 2015, Ana Rocha e Goura Nataraj, trabalham em conjunto com o curador convidado Daniel Rangel. Vera Miraglia e Carmen Lúcia Kassis são as responsáveis pela curadoria educacional.

Para o Circuito de Museus os curadores são Adriana Almada, Alfons Hug, Ana Gonzales, Antonio Cava, Isadora Hofstaetter, Joice Gumiel Passos, Lenora Pedroso, Luiz Carlos Brugnera, Rodrigo Marques, Mauricio Vieira e Vanessa Múrio.

Stephanie Dahn Batista e Angelo Luz assinam a curadoria do Circuito Universitário e Paulo Camargo e Denize Correa Araújo formam o corpo curatorial do Festival de Cinema.

O Circuito de Galerias conta com curadoria de Cleverson Oliveira, Guilherme Simões de Assis Bueno, Keila Kern, Livia Fontana, Lucia Casillo Malucelli, Márcia Aracheski, Mauricio Pinheiro Lima, Regina Casillo, Roberto Pitella e Tuca Nissel.

A Bienal estará presente em mais de 100 locais da cidade, entre museus, centros culturais, galerias e espaços de arte tais como Museu Oscar Niemeyer (MON), Centro Cultural Fiep, Museu Municipal de Arte (MuMA), Catedral Metropolitana de Curitiba, Centro Cultural BRDE – Palacete dos Leões, Museu Paranaense, Museu de Arte da UFPR (MusA), Sesc Paço da Liberdade, Galeria Apap, Solar do Barão, Museu da Gravura, Museu da Fotografia, Memorial de Curitiba, Museu Guido Viaro, Vox Bar e Pátio Batel.

Este ano, a comissão organizadora decidiu homenagear o artista franco-argentino Julio Le Parc, expoente da arte contemporânea e um dos pioneiros da arte cinética.

Fundador do coletivo Grav nos anos 60, sua obra consiste principalmente de relevos que compõem a luz e movimento com líquido fluorescente e outros materiais. “Deslumbramento: palavra que melhor expressa a reação humana diante de suas obras.”, afirma Teixeira Coelho.

Foto: Divulgação.
Obra de Julio Le Parc.

Julio Le Parc tem uma obra impactante, que será exposta pela primeira vez na Capital. “O público se surpreenderá com a qualidade das obras e dos artistas que estarão na Bienal. Nomes icônicos, de grande visibilidade internacional, e artistas emergentes premiados estarão nos inúmeros espaços”, adianta a presidente da Bienal, Luciana Casagrande Pereira.

Nesta edição, a arte urbana e as performances artísticas ganham atenção especial, pois, além de estarem cada vez mais fortes e presentes no cenário internacional, oferecem um contato direto e imediato com a comunidade. Não fosse o bastante, as obras de rua ainda ajudam a cumprir o papel de deixar heranças mais duradouras, ampliando sua ação para além do período de exposições.

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