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Hip Hop Contra a Fome arrecada alimentos

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Quem compareceu ao evento não se arrependeu. A 10ª edição do Hip Hop Contra a Fome, realizada nesse fim de semana, arrecadou mais de 10 toneladas de alimentos. A festa aconteceu no estacionamento do Estádio Elmo Serejo Farias (Serejão), em Taguatinga. Em três dias contou com cerca de 6 mil pessoas e mais de 30 grupos rappers, que se apresentaram ao som da maior equipe do Distrito Federal, Smurphies Disco Club, comandada pelo Dj Markynhos.

Quem cantou também falou da satisfação em participar do show. “Esse projeto serve de espelho para outros que estão por vir, em breve faremos a 11ª edição no Gama, daqui há alguns meses”, diz o vocalista do grupo Cirurgia Moral. “O evento é importante porque além de ativar nossa cultura ajuda pessoas e mostra para a sociedade qual é o nosso verdadeiro objetivo”, diz Rei.

Douglas, um dos integrantes do Realidade Cruel, ficou muito satisfeito em vir de São Paulo para o evento em prol do bem. “Viemos para ajudar a dar continuidade a essa festa tão linda e tão significante. Fico muito feliz com a quantidade de pessoas que comparecem”, disse o vocalista. “Só temos a parabenizar aos organizadores pela estrutura. Que venham mais eventos como esse que fortalecem a nossa cultura e abraça a periferia”, completa.

“Eu vi essa cultura transformar muitas vidas e ela fez isso por mim. Esse evento mostra apenas o que já sabemos, nosso movimento transforma. Eu sobrevivo do hip hop, representa minha vida”, conta Dj Marola. O integrante do grupo Voz Sem Medo ainda acrescenta que pessoas deixam de estar nas ruas para treinar como dançarino ou DJ a fim de fazer uma boa apresentação.

O público superou as expectativas da organização. “Na sexta-feira a quantidade de pessoas foi menor porque muita gente ainda trabalha sábado, mas quem veio ontem divulgou para quem ainda não sabia”, informa Mc Qualhada. “Vamos fazer um levantamento para distribuir as doações, mas daremos preferência para os próprios integrantes do movimento. Para mim é uma honra participar como mestre de cerimonias”, finaliza.

“Esse evento abre portas para novos grupos de rap que possui poucos espaço no cenário, além disso, o hip hop é meu estilo de vida e procuro sempre fortalecer da melhor maneira possível”, diz Key Silva. Para a promotora de eventos o objetivo do projeto é mostrar que o o hip hop tem muito a oferecer e o intuito é provar que o rap não é música de bandido, como muitos pensam.