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Green Move Festival mobilizou 250 mil pessoas em Brasília

As ações  do Green Move Festival moviemntaram a capital federal no dia 7 de outubro. Artistas como o cantor Nando Reis e a banda Skank, presenças conhecidas no festival,  passaram pela área externa do Museu Nacional da República.

As ações  do Green Move Festival moviemntaram a capital federal no dia 7 de outubro. Artistas como o cantor Nando Reis e a banda Skank, presenças conhecidas no festival,  passaram pela área externa do Museu Nacional da República.

O evento, que gira em torno da proposta de preservação e recuperação do meio ambiente para as próximas gerações, também contou com  as bandas Dona Cislene, Etno, além de Legião Urbana, com Dado Villa-Lobos e Marcelo Bonfá. Cerca de 250 mil pessoas participaram das oito horas de shows. 

Além do show musical a equipe do evento realizou o plantio de mil mudas na região do Estacionamento 4 do Parque da Cidade .

Idealizador do evento, o produtor Marcelo Piano conta que a proposta promove a união da iniciativa privada e organizações não governamentais (ONGs) em prol da cidade. Ele acrescenta que os shows servem para motivar as pessoas ainda mais a sair das zonas de conforto e colaborar com um projeto maior. "Há toda uma engrenagem que faz a pessoa sair da cadeira em troca de diversão. Aqui não há dinheiro público. O poder público só estende a mão", diz.

Já o secretário do Meio Ambiente André Lima enfatizou a importância do festival para a conscientização da população brasiliense em relação a problemas que, segundo ele, precisam ser enfrentados em conjunto. 

"Temos feito um esforço muito grande para a mobilização da sociedade em prol da sustentabilidade. Mesmo apoiando com poucas coisas, buscamos nos aliar a esses movimentos de associação. Precisamos de cada vez mais atitudes como essa porque os governos não conseguem isso sozinhos", afirmou André.

Videoinstalação

O artista plástico goiano Siron Franco aproveitou a ocasião para presentear a cidade por um dia. Siron planejou uma intervenção artística que ficou à mostra durante o dia 7 de outubro no Museu Nacional da República. Batizada de "Santo Graal", a cúpula do projeto idealizado por Oscar Niemeyer foi revestida por uma enorme queda d'água projetada na parede do museu. 

O artista conta que a proposta da videoinstalação se relaciona com o tema da edição deste ano do festival e tem o objetivo de "benzer a República". "Esse trabalho mostra o perigo que corremos em relação à falta de água. Quando criança, meu pai me levava para o rio Madeira e costumava dizer que o nosso negócio não é ouro, é água. Por isso chamei a ideia de Santo Graal, porque, para mim, o Santo Graal é a água", detalhou Siron.

Em relação ao fato de as instituições atendidas pelo Green Move se localizarem em cidades-satélites, mas os shows ocorrerem no Plano Piloto, Marcelo Piano comentou que uma das próximas propostas do evento é levar mais ações do festival para outras regiões administrativas do DF. 

"Depois de 35 anos trabalhando com entretenimento, senti que era hora de entregar algo em contrapartida para a cidade. E a ideia do Green Move é essa: para ficar mais próximo dos artistas, o público dá a energia dele em troca por meio da realização de ações com foco ambiental. Agora, também queremos levar esses resultados a cidades como Ceilândia e Samambaia, com plantios de árvores e shows da Orquestra Sinfônica para eles", finalizou.