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Florianópolis vai receber evento gratuito com performances de 'live cinema'

A Fundação Catarinense de Cultura (FCC), por meio do Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC), receberá o evento Live Flux, em parceria com o Grupo de Pesquisa PACT do curso de Cinema da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

A Fundação Catarinense de Cultura (FCC), por meio do Museu da Imagem e do Som de Santa Catarina (MIS/SC), receberá o evento Live Flux, em parceria com o Grupo de Pesquisa PACT do curso de Cinema da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). O evento ocorrerá entre os dias 14 e 17 de março, às 19h, com entrada gratuita. Com curadoria de Rodrigo Garcez, serão três as performances apresentadas.

Dia 15, no Cinema do Centro Integrado de Cultura (CIC), o artista Bruno Bez apresenta a performance Psychonautic Live Cinema, uma experiência narrativa não linear onde a convergência dos fatos e o fluxo cerebral criativo são as peças usadas para levar o espectador a uma abstração livre de significado. Ele traz uma perspectiva dinâmica de imagens mixadas em tempo real com a percussão ao vivo do músico Marcio Bicaco — e suporte visual de Ben Ridgway – Inner Space Art, Martin Stebbing, Ian Clemmer // phizikl, Android Jones, Julius Horsthuis, Tatyana Zabanova e Jean-Baptiste Di Marco, além da trilha sonora base de B. Ashra e Jay Haze. Psychonautic Live Cinema combina visuais produzidos através de algorítimos de fórmulas matemáticas e músicas composta por técnicas científicas, como a de hemi-sync que influencia a atividade das ondas cerebrais.

Dia 16, no MIS, o duo Cinelante, formado por Calixto Bento e Letícia Gomes, apresentam Artéria, que investiga a transdução de estímulos biológicos em parâmetro de controle na performance audiovisual. Artéria é composta pelo retorno dos elementos, o fluxo oxigenado suprindo de energia toda a malha, irrigando toda a capilaridade. O controle apropriado como estratégia na performance é obtido através de hack dos batimentos cardíacos no momento da apresentação, como parte do coeficiente numérico que altera os parâmetros de controle.

Na sexta, dia 17 é a vez de Cores Ao Avesso que une dança e live cinema em uma composição dividida em três partes e que articulam elementos para se pensar a sociedade: suas relações de poder, o peso da rotina, os ciclos de vida e morte. Sob o prisma de Cores Ao Avesso o movimento cotidiano dos sujeitos urbanos é transfigurado a um espectro sinestésico que instiga a uma experiência que escorre entre o intimismo mais profundo do indivíduo e a agitação mais ruidosa da cidade. O movimento estabelecido e padronizado é explodido para servir de elemento primordial de criação na busca pela desuniformidade das cores, estas que cotidianamente caminham pelas ruas gritando o que muitos olhos já não percebem. A performance é resultado da pesquisa aplicada dos jovens artistas que integram o PACT,  Carol Serafim (dança, coreografia e cinematografia), João Peralta (dança, trilha sonora e cinematografia) e NícolasHaverroth (live cinema e cinematografia).

Integram também a  programação, na caixa de ideias do MIS, uma oficina sobre o processo da performance Cores ao Avesso (dia 14, às 19h) e uma conversa aberta com os convidados mediada por Carlos Castro sobre Pós-Cinemas no dia 16, às 14h.