Sem desfile de escolas de sambas e investimento do governo do Distrito Federal na área artística, o Carnaval na Capital terá como atração principal os blocos de rua.
São cerca de 50 agremiações, que iniciaram a participação no dia 15 de janeiro. Segundo o GDF, Brasília deve receber 80 eventos carnavalescos.
Foto: Vianey Bentes.
A expectativa dos blocos é receber um milhão de pessoas, mesmo público do ano passado. A programação se estende até 27 de fevereiro. A Secretaria de Segurança Pública e da Paz Social liberou 63 autorizacões relativas a 106 programas desde o dia 23 de janeiro.
No dia 5 de janeiro, o governo informou que vai aumentar o investimento na estrutura do Carnaval deste ano, mas que não haveria gasto com despesas artísticas. Assim, as escolas de samba ficam sem recursos do GDF, o que impossibilita a realização do desfile pelo segundo ano seguido.
Em 2015, o governo não destinou verba pública para a realização do Carnaval. O corte incluía o montante repassado às escolas de samba e blocos tradicionais e também incidiu sobre a estrutura e os profissionais mobilizados para dar suporte aos grupos responsáveis pela festa na rua. As fantasias e alegorias que já tinham sido concluídas foram guardadas para os festejos deste ano.
A multinacional AmBev informou que vai patrocinar 47 blocos de rua no Carnaval. A companhia afirmou que os repasses serão feitos direto aos organizadores. A empresa também vai oferecer estruturas como banheiros químicos e aparelhagem de som.
O valor previsto para os gastos não foi informado, mas a previsão é de que seja investido o dobro do que em 2015 – na época, foram apoiados 20 blocos.
