Experiência de Marca

Casa & Cia Encontros e Espaços promete abraçar Florianópolis

A proposta, além de sustentável, possibilita que exímios profissionais de design e arquitetura contribuam com a Capital e que exerçam a cidadania por meio da arte.

Até o dia 15 de novembro, Florianópolis recebe o Casa & Cia Encontros e Espaços, evento de design e arquitetura que deixará o legado de suas criações para a cidade.

Diferente de outras intervenções, os materiais não serão descartados. A proposta, além de sustentável, possibilita que exímios profissionais contribuam com a Capital e que exerçam a cidadania por meio da arte.

Foto: Divulgação.

No Mercado Público, por exemplo, há oito concepções arquitetônicas – Armazém das Rendas, Centro de Atendimento ao Turista, Iluminação das Torres, Banco, Painéis, Guichês, Paisagismo e o painel Memórias da Infância – em outras palavras o prédio histórico que havia sido reformado recentemente ganhou um banho de loja!

“O evento incentiva que o Mercado esteja mais humanizado, ele é um dos primeiros lugares de comércio na cidade, é rico por si só.”, disse Abreu Junior curador do Casa & Cia Encontros e Espaços.

Outro diferencial do projeto é que ele descola as pessoas. Os espaços estão espalhados pelos principais pontos de Florianópolis: Centro, Santa Mônica, Santo Antônio de Lisboa, etc. “O conceito principal é invadir a cidade com arquitetura, design e decoração. No sentido global, a ideia é abraçar Florianópolis”, disse Abreu.

Mais de 60 profissionais vão expor seu trabalho em 53 ambientes, entre eles, nos prédios do CFL Square Corporate e o Trompowsky Corporate, empreendimento da Formacco Cezarium. Nos showrooms, profissionais convidados produzirão vitrinas ou corners especialmente para a exposição.

Uma das inspirações do curador do Casa & Cia Encontro e Espaços é o Livro Cidade para as Pessoas, do arquiteto Jan Gehl, especialista em criar cidades melhores com a simples receita: pensar, em primeiro lugar, nas pessoas.

“A chave para que tenhamos chegado até aqui foi dar um passo de cada vez. Não dá para, de uma hora para outra, proibir os carros de estacionarem nas ruas. Mas que tal proibir em um bairro? Ou em apenas uma avenida? E no lugar dos carros criarem uma ciclovia? Esse acaba sendo um projeto piloto, as pessoas teriam tempo para se acostumar. E, quando começar a dar certo, fazemos isso em outro ponto. Pouco a pouco a população vai entendendo como a cidade pode melhorar. Eu tenho muito orgulho de dizer que moro em uma cidade que todos os dias é um pouco melhor.”, disse.