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Brazlândia sedia 2ª Festa da Goiaba

Entre as atrações da festa está o espaço Empório da Goiaba. Coordenado pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF), contará com 20 produtores rurais que comercializarão especialidades como doces, sucos, licor, tortas e geleias.

Entre as atrações da festa está o espaço Empório da Goiaba. Coordenado pela Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF), contará com 20 produtores rurais que comercializarão especialidades como doces, sucos, licor, tortas e geleias.

O local terá ainda exposição e venda de flores de cooperativas e de produtoras da região do Incra 7, além da comercialização de frutas em geral.

Lúcia Vaz da Silva, de 43 anos, levará ao empório a tradicional goiabada cascão. “Meus pais, já falecidos, faziam; eu ajudava e aprendi”, explica ela, que produz verduras na região.

A receita, antes conhecida apenas por familiares, ganhou outros ares com a primeira edição da festa, no ano passado, quando Lúcia foi convidada pela Emater-DF a vender a goiabada no evento.

A aceitação pode ser traduzida em números. Na época, os cerca de 70 quilos de doce produzidos por ela acabaram antes do fim da festa: “Cheguei a vender 5 quilos só para uma pessoa”, conta Lúcia. Agora, a expectativa é levar quase o triplo da quantidade de 2016.

Além de derivados, o Empório da Goiaba contará com a fruta in natura, como a produzida por José Luiz Yamagata, de 55 anos, que também participou do evento no ano passado. Ele estima em 2,5 mil os pés da fruta na área de cerca de 7 hectares.

Segundo ele, a produção média foi de 80 toneladas durante os meses de novembro, dezembro e janeiro. “Hoje a goiaba já é um dos produtos mais plantados na região”, acredita Yamagata, que, por mais de 20 anos, produziu verduras e, há quatro, dedica-se ao plantio da fruta.

De acordo com a Emater-DF, em 2015 a capital federal produziu 14.020 toneladas da fruta, sendo 13,5 mil toneladas apenas na região de Brazlândia.

“As principais variedades da fruta na região são a pedro sato, para consumo in natura, e a paluma, voltada mais para indústria”, explica a agrônoma e gerente da Emater-DF Magali Fortes.

A empresa pública fornece assistência aos produtores com questões como manejo da fertilidade do solo, poda e controle de pragas.