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Atlético projeta novos eventos esportivos na Arena da Baixada

Projetos futuros não comprometerão o futebol

A fase final da Liga Mundial envolveu muita polêmica entre os torcedores do Atlético que foram contra a realização do evento na Arena da Baixada já que tirou o time de seu próprio estádio no jogo das oitavas de final da Libertadores. No último dia de jogos do vôlei, o resultado é considerado positivo pelo clube que já projeta novos eventos esportivos, mas sem interferir no calendário do futebol.

“É uma satisfação enorme. O investimento foi grande, o clube comprometeu seu calendário sem saber porque o evento foi fechado há muito evento. Só se fala disso em áreas que não estão ligadas ao vôlei. Não dá para dimensionar os benefícios dessa envergadura. Os técnicos, jogadores estrangeiros, a comissão da FIVB e CVB elogiando que nunca viram estrutura semelhante. É uma consolidação para o estádio do Atlético”, comentou o diretor de projetos do Atlético, Luiz Volpato, em entrevista à Banda B.

Responsável pelo projeto da quadra na Arena da Baixada, Volpato também revelou o interesse de se realizar grandes eventos no estádio e ainda ressaltou o reconhecimento para o clube por receber a Liga Mundial. “A procura é grande tanto para shows, como para eventos esportivos, mas a grande questão que o clube está trabalhando é como realizar esses eventos sem tirar o Atlético de sua casa. Fechado apenas um evento religioso para 52 mil pessoas no dia 29 que não interfere nos jogos”, disse.

Uma solução seria a construção da ‘Areninha’ ao lado da Baixada que é um projeto do Atlético desde a reforma para a Copa do Mundo de 2014. Entretanto, o diretor de projetos destaca que o ginásio teria uma limitação de público, o que impediria a realização de eventos maiores.

“É uma solução, mas tem a limitação para 10 mil pessoas. Essa capacidade já temos o Maracanãzinho, Mineirinho e essa Areninha pronta concorreria comesses outros ginásio. Estádio coberto com 50 mil pessoas só tem um. O vôlei se encantou com o evento da entrega das melhores e a diferença de se realizar um jogo para 25 mil pessoas”, explicou o arquiteto.