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Artesanato sergipano segue em destaque do Arraiá do Povo

<!--StartFragment-->Um dos estandes que expõe o trabalho dos artesãos locais é o da Secretaria de Estado da Mulher<!--EndFragment-->

 O II Encontro Nordestino de Cultura- Arraiá do Povo 2016, realizado pelo Governo de Sergipe através da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), contém, dentre seus estandes, a presença do autêntico artesanato sergipano. Os diversificados tipos de arte chamam a atenção de turistas e moradores da capital e do interior, que visitam os espaços da festa e conhecem um pouco mais da tradição estadual.

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Quem se encantou e elogiou bastante foi a baiana Anadil Ribeiro, que esteve no Arraiá do Povo nesta terça-feira, 21, acompanhada da sua amiga Patrícia. “O artesanato sempre chama a minha atenção, os trabalhos são bem feitos e é uma parte da cultura sergipana o que é sempre importante valorizar”, acredita.Um dos estandes que expõe o trabalho dos artesãos locais é o da Secretaria de Estado da Mulher, Inclusão, Assistência Social, do Trabalho e Direitos Humanos (Seidh). Segundo a gerente geral das atividades de artesanato no Estado, Lena Cavalcante, o espaço dá oportunidade de o artesão mostrar e vender o seu trabalho e do público conhecer e tirar dúvidas acerca do que está em exposição. “Sergipe tem um artesanato bastante diversificado. Aqui nós temos produtos feitos com argila, biscuit, madeira, bordados, bonecas de cabaça e renda irlandesa”, complementou.

Recheado de tradicionalismo, outro espaço que tem recebido visitantes é o do Sebrae. Segundo a coordenadora de vendas, Juliana Hora, o público pode encontrar os mais diversos tipos de artesanato no espaço. “O Sebrae realiza um trabalho que visa o apoio a esses artesãos, que tem seus produtos valorizados e as pessoas estão elogiando bastante, principalmente a renda irlandesa que possui o título de Patrimônio Cultural do Brasil”, declarou.

Há trinta anos trabalhando com a renda irlandesa, a artesã Aldecida Carvalho, de Divina Pastora, contou que esta tradição tem passado por várias gerações da sua família. Ela explica que aprendeu ainda quando jovem, aos 12 anos, seguindo os passos da sua avó. “Nossa renda é considerada uma das melhores do mundo, e aqui no Arraiá do Povo nós temos a oportunidade de exibir nossas produções e os turistas podem levar uma parte da cultura sergipana para seus estados”, considerou.