Evento cultural mais tradicional do DF, o Festival de Brasília do Cinema Brasileiro celebrará a 50ª edição com uma série de mudanças.
Parte delas já havia sido adiantada pelo Metro Jornal no início do ano – entre elas, o número de dias da edição: serão dez, três a mais que o de praxe até agora; e a realização de uma mostra com dez dos principais filmes da história do evento.
A maior novidade anunciada ontem, no lançamento dos editais de seleção, porém, é que não serão mais dados prêmios em dinheiro aos vencedores. Todos os filmes selecionados receberão um cachê pela participação – que vai de R$ 3 mil aos curtas até R$ 15 mil aos longas.
A competição pelo troféu Candango, porém, segue em todas as categorias. “É o ato de levantar o troféu que move de fato os realizadores artísticos”, disse o secretário de Cultura, Guilherme Reis.
Os premiados, porém, não sairão de mãos vazias. O festival firmou uma parceria com a Petrobras que comprará direitos de distribuição dos longas vencedores do júri popular – tanto na Mostra Competitiva quanto na Mostra Brasília. Os pagamentos serão, respectivamente, de R$ 200 mil e R$ 100 mil.