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10 eventos imperdíveis nos Jogos do Rio

Desde o esperado ouro no futebol ao retorno do Rúgbi

Dentro de um mês terão início os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. São 206 países participantes, mais de 40 modalidades esportivas e cerca de 300 provas, em mais de 15 dias de eventos.

1. Cerimônias de abertura e de encerramento. Pode parecer clichê listar os eventos de abertura e encerramento das Olimpíadas, que já são um dos mais esperados. Mas neste ano, a organização, sem dar muitos detalhes, promete uma edição inesquecível. Com mais de 3 bilhões de expectadores esperados ao redor de todo o mundo, a abertura terá como tema a história do povo brasileiro, celebrando a imigração. O enredo do encerramento, por sua vez, permanece em segredo, mas nomes de peso estão envolvidos na realização dos eventos, como dos cineastas Fernando Mirelles e Andrucha Waddington e da dançarina Deborah Colker e não devem decepcionar.

2. A atuação de Phelps nas piscinas e de outras lendas da natação. A lenda das piscinas estará nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. Michael Phelps conquistou a vaga nos 200 metros estilo borboleta e carimbou seu passaporte para a quinta Olimpíada de sua carreira. Nunca um norte-americano da natação havia realizado tal feito. Agora ele tentará ampliar a marca de 22 medalhas olímpicas — sendo 18 de ouro — que o torna o maior atleta olímpico de todos os tempos. Apesar da promessa brasileira Cesar Cielo ter ficado de fora, outras nomes de peso comparecem à competição, entre eles as norte-americanas Missy Franklin e Katie Ledecky e a italiana Federica Pellegrini.

3. Brasil tentará o tão almejado Ouro no futebol. Com Neymar no elenco, a seleção brasileira terá a oportunidade de conquistar a tão almejada – e inédita – medalha de Ouro no futebol. Além do craque do Barça, o técnico Rogério Micale chamou o goleiro do Palmeiras, Fernando Prass, o zagueiro do Paris Saint-Germain (PSG), Marquinhos, para as três vagas para atletas de até 23 anos. Essa ainda é uma oportunidade para a seleção canarinha limpar seu nome após atuações desastrosas, especialmente em casa, na Copa de 2014, quando saiu da competição após perder por 7 a 1 da Alemanha.

4. Tênis: Uma quadra recheada de estrelas. Roger Federer, Novak Djokovic, Rafael Nadal, Andy Murray, na modalidade masculina, Serena Williams, Caroline Wozniacki e Ana Ivanovic são apenas alguns dos nomes dos craques esperados no Rio. Desde o retorno do tênis aos Jogos Olímpicos, em 1988, uma edição não registrava tantos nomes de peso.

5. Usain Bolt e o tri. Apesar de problemas com doping afastarem a Rússia do atletismo nestes Jogos, ainda será possível ver o jamaicano Usain Bolt tentar a terceira medalha de ouro nos 100 m e 200m rasos, caso ele consiga se classificar após uma lesão. Em sua última participação nas Olimpíadas, a lenda da velocidade quer somar nove medalhas em sua carreira. Mesmo sem a presença da russa Yelena Isinbayeva, do salto com vara, os brasileiros poderão ver Fabiana Murer competir junto com a maior delegação brasileira de atletismo já convocada para uma Olimpíada, são quase 70 atletas.

6. O Brasil e o favoritismo no vôlei. O Brasil é favorito absoluto no vôlei. Após ótimas atuações nas últimas edições, uma onda que teve início no começo dos anos 1990, tanto o time feminino quanto o masculino são tidos como os maiores obstáculos a serem ultrapassados na competição. As mulheres são as atuais bicampeãs, após conquistar o Ouro em Pequim, 2008, e Londres, 2012. Entre os homens, o último Ouro veio em Atenas, mas nas últimas duas edições eles foram Prata.

7. O brilho do brasileiro: Arhtur Zanetti nas argolas. O brasileiro Arthur Zanetti, representante brasileiro da ginástica artística nas argolas, é o atual campeão mundial da modalidade e o preferido para o Ouro, repetindo a façanha realizada em 2012, em Londres. Vale lembrar que o Brasil costuma fazer bonito no esporte e que conta com Daniele Hypólito em seu elenco, que quer encerrar sua carreira olímpica após cinco participações nos jogos.

8. Handebol feminino chega para brigar por medalha. Apesar de deixar os Jogos de Londres após ser eliminada nas quartas pela Noruega, a seleção brasileira feminina de handebol se destacou ao vencer no ano seguinte o Campeonato Mundial e é tida como uma forte competidora ao Ouro, apesar de ter pego uma chave complicada, que conta as norueguesas, atuais bicampeãs, logo na primeira fase.

9. Muitas medalhas: Vela e Judô. O Brasil é uma potência na vela, onde já conquistou 17 medalhas olímpicas, e o número só tende a aumentar com nomes de peso como de Robert Scheidt, que desde 1996 não passa uma edição dos Jogos sem conquistar medalhas, assim como de Martine Grael e de Kahena Kunze. A primeira medalha do Brasil, no entanto, deve ser conquistada no judô, repetindo o feito em 2012, com a atleta Sarah Menezes. Na modalidade masculina, a chance de medalha é tida como certa, após, desde 1984, a equipe não passar uma edição dos Jogos Olímpicos sem conquistar ao menos uma posição.

10. Esportes que voltaram. Após mais de cem anos fora dos Jogos, o golfe volta ao Rio com a expectativa da participação de grandes nomes, apesar do atual número 1, Jason Day, anunciar que ficará de fora por medo do contágio do vírus zika. Fora das Olimpíadas desde 1924, em Paris, o rúgbi também volta no Rio e será disputado de forma uma diferente da tradicional, batizada "rúgbi 7", considerada mais dinâmica.