A Hybe, a agência sul-coreana por trás das megaestrelas do K-pop BTS, anunciou hoje que planeja criar uma joint venture com a também coreana Crypto Exchange Upbit para entrar no ramo de tokens não fungíveis (NFT).
A empresa comprará uma participação de 2,5% na Dunamu, uma startup fintech baseada em blockchain que administra a troca de criptomoedas Upbit, por US$ 423,1 milhões (500 bilhões ganhos).
Ao mesmo tempo, a Dunamu vai adquirir ações recém emitidas da Hybe, uma participação de 5,6%, em uma gravadora sediada em Seul por US$ 592,4 milhões, de acordo com o registro regulatório.
A joint venture criará cartões fotográficos em NFT que serão negociados no aplicativo de comunicação global da Hybe, Weverse, disseram o CEO da Hybe Si-Hyuk Bang, e o presidente da Dunamu Chi-Hyung Song, em uma declaração conjunta durante o briefing da empresa na quinta-feira.
As NFTs do BTS incluirão imagens em movimento, vozes de artistas e muito mais, explicou Bang. Além disso, os fãs do mundo inteiro poderão trocar seus cartões fotográficos digitais em espaços virtuais, disse Song.
A agência sul-coreana e suas subsidiárias revelaram mais planos para expandir a marca BTS de forma mais profunda na esfera digital. Além da NFT JV, haverá um videogame do BTS, e um negócio de “webdesenho”.
A Hybe é uma das empresas de maior sucesso na produção de bandas pop no momento e está surfando na onda. No briefing, Lenzo Yoon, CEO da Hybe America, disse que a Hybe e a Universal Music Group estão se preparando para revelar também uma estreia global de um grupo feminino.
A Hybe Japan anunciará, separadamente, uma boy band no Japão, disse Hyunrock Han, CEO da Hybe Japan. Os gigantes sul-coreanos do K-pop estão se preparando para a chegada das NFTs para ampliar seu potencial de receita, transformando seu IP existente em ativos digitais.
