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GL events é habilitada para gerir centro de convenções em Santos

A empresa francesa, com atuação em cinco continentes nas áreas de grandes eventos e hotelaria, foi a única empresa habilitada no processo de concorrência pública.

A GL events, com atuação em cinco continentes nas áreas de grandes eventos e hotelaria, foi a única empresa habilitada no processo de concorrência pública realizado pela Prefeitura de Santos para a concessão do novo centro de convenções (Centro de Atividades Turísticas – CAT), que está sendo construído na Ponta da Praia.

A informação foi divulgada no Diário Oficial de Santos no dia 16 de setembro. 

As principais novidades do mercado M.I.C.E estão aqui.       

Leia também: GL events Venues comemora retorno de suas atividades na França.

A empresa atua em mais de 20 países organizando eventos e convenções nos mais variados segmentos.

No Brasil, mantém escritórios no Rio de Janeiro e opera os equipamentos Rio Centro e o Jeunesse Arena.

Perspectiva do novo centro de convenções de Santos.

Na Capital  paulista, o São Paulo Expo; e o Salvador Convention Center, na Bahia.

Também participaram da concorrência outras duas empresas: a Brasil Show e Eventos Ltda, de Manaus, e Fredy da Silva Gonçalves Bento, ambas desclassificadas.

Caso venha a ter o processo homologado a partir da apresentação das documentações exigidas, a GL Events estará habilitada a explorar o novo equipamento que visa revitalizar a região da Ponta da Praia ainda este ano.

Centro de Atividades Turísticas – CAT

O empreendimento tem área total construída de 32.565,81 metros quadrados. A empresa vencedora deverá recolher R$ 320.051,21, sob forma de caução.

A obra – como toda a reformulação na orla do bairro – está sendo construída pela iniciativa privada (Grupo Mendes) em contrapartida à desativação do Mendes Convention Center, no Campo Grande, que receberá um mall com lojas, e ainda a construção de um condomínio de luxo, o Navegantes Residence, a ser erguido em áreas dos clubes da Ponta da Praia.

A vencedora da licitação – que precisará ser homologada pela Prefeitura – terá direito a assumir o empreendimento por 24 anos. O contrato de concessão de uso tem valor estimado de R$ 32.005.121,17.

Com aval da Câmara, o futuro responsável pelo empreendimento não pagará o IPTU. A estimativa é de um abatimento de R$ 1 milhão/ano.

Operar no azul

No entanto, a empresa vencedora vai ter que esperar até 2024 para passar a operar no azul, conforme as previsões apresentadas pela Administração em um dos documentos da licitação.

Para explorar o local, o grupo vencedor terá que pagar 50% do valor da parcela fixa da outorga, dividido em oito parcelas trimestrais e iguais, devidas a partir do terceiro mês contados a partir da assinatura do contrato de concessão de uso.

A obra deverá ser entregue em outubro ou até a primeira quinzena de novembro – antes, portanto, das eleições municipais.

A Prefeitura irá receber a outorga variável mensal, correspondente a 5% do faturamento bruto mensal do prêmio pecuniário de R$ 47 mil/mês.

Além disso, 10% de remuneração relativa à exploração do painel publicitário a ser instalado no local e/ou a venda de naming rights do futuro CAT.

Algo semelhante ao que ocorre em estádios de futebol, como do Palmeiras (Allianz Parque) e Corinthians (Neoquímica Arena).

O valor arrecadado pela Municipalidade será dividido em igual parte (50% cada) com o SPU – Serviço de Patrimônio da União, responsável por boa parte do terreno onde o CAT está sendo edificado.

Além disso, o futuro espaço turístico – que funcionará para shows, eventos e convenções – terá que ser reservado à Prefeitura em 20 dias anuais para o centro de convenções e um mês para o pavilhão de exposições.

Acima deste prazo, a prefeitura terá direito a 50% de desconto nos valores cobrados a terceiros, desde que haja disponibilidade de data e horário.