O live commerce é a nova tendência do marketing digital que têm ganhado cada dia mais visibilidade e observadores que tentam entender o seu propósito e funcionamento.
A estratégia conhecida como shopstreaming utiliza da tecnologia de transmissão ao vivo com o objetivo de realizar vendas online, denominadas “surface experience”.
Leia também: Live commerce: Como as experiências digitais se traduzem em receita.
Por meio desse “comércio ao vivo”, o vendedor promove produtos, serviços e todo o ecossistema de e-commerce.
Mas a execução requer conhecimento de B.I além de pesquisas aprofundadas com foco nos aspectos que compõem a jornada omnichannel: Experience, interactive e retail.
Surgido na China e espalhado para o mundo todo, o streaming de vendas funciona no conceito de compra imediata, o “see now, buy now” (veja agora, compre agora).
Portanto, a junção de entretenimento, conteúdo e marketing é fundamental para o consumidor tomar a decisão de compra.
No geral, a atração é comandada por uma personalidade, por exemplo, influenciadores digitais ou artistas renomados –ou até mesmo o próprio CEO da empresa
Além disso, é interessante destacar também que esses vendedores não estão ali apenas para promover o produto e propiciar vendas.
São, também, um entretenimento; mas, principalmente, podem ter um papel primordial para a conversão: têm o poder de instruir o consumidor de como comprar da maneira correta e segura, transmitindo segurança e confiança com a menor fricção possível.
Agora, a experiência de compras online que utiliza os conceitos de live commerce e e-commerce está se transformando em uma via de mão dupla, em que marca, influenciador e consumidor se conectam e interagem durante uma transmissão ao vivo.
“O momento pede diversidade de gente e competências somadas a novos modelos e processos de inovação além de um pensamento e atuação genuinamente digital. A partir daí as organizações poderão encontrar um cenário favorável a disrupção, tudo isso por meio de grandes ideias porque elas foram, são e sempre serão a base da comunicação.”, observa Julio Feijó, autor do Anuário de Live Marketing.
