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Estudo aponta presença de 1.789 martechs no Brasil

Os dados fazem parte de uma pesquisa produzida pelo capítulo latino-americano da Marketing Mobile Association (MMA Global), em parceria com a Hibou.

Os dados fazem parte de uma pesquisa produzida pelo capítulo latino-americano da Marketing Mobile Association (MMA Global), em parceria com a Hibou, empresa de monitoramento de mercado.

O estudo aponta, ainda, 5 diferentes sistemas de atuação: propaganda e promoção (onde estão 55% das empresas identificadas); conteúdo e experiência (31%); dados e gerenciamento (18%); social e relacionamentos (17%) e vendas (13%).

Alem de tecnologia

Para Fabiano Destri Lobo, diretor-geral da MMA Latam, o termo martech hoje vai além das startups que trabalham com tecnologia: remete a como impactar de forma positiva a jornada de compra do consumidor.

“Isso consolida um relacionamento de longo prazo. O maior desafio da aplicação dessa mentalidade, no entanto, é como usar todos os dados de forma transparente, sem interromper os momentos desta jornada e sem violar a confiança que o consumidor tem na marca. Quanto menos fricção existir na jornada do consumidor mais efetiva será a estratégia de martech de uma marca”, afirma.

O documento da MMA comenta o exemplo da rede de pizzarias Domino’s, que agregou a tecnologia à sua promoção de vendas —e, consequentemente, às suas estratégias de marketing.

Desde janeiro, por exemplo, os consumidores podem pedir pizzas por assistentes de voz do Google ou via Alexa, da Amazon.

“A tecnologia se tornou transversal, atravessando todos os setores da companhia. Os gestores de todas as áreas pensam o negócio com esse olhar de vanguarda, sempre atentos a projetos que tenham potencial de escala e tragam soluções de longo prazo. Hoje, quase 100% dos projetos com essas características são digitais.”, declara Flavia Molina, CMO da Domino’s, no relatório.

“A tecnologia, hoje, permite potencializar as disciplinas de marketing e seus profissionais. Porém, também exige que o perfil dessas pessoas evolua com os meios e ferramentas” afirma Fernando Migrone, vice-presidente de marketing da SAP, no relatório.

A personalização dos anúncios e a escolha de onde serão exibidos são exemplos dessa evolução.

Até por isso, as empresas precisam redobrar sua atenção para proporcionar a melhor experiência ao consumidor.

Tecnologias como machine learning (ML) e inteligência artificial (IA) permite que as marcas interajam com milhões de pessoas ao mesmo tempo.

“Uma das coisas que é possível realizar hoje utilizando a tecnologia é a personalização em escala. Com a evolução do comportamento do consumidor e o advento dos meios digitais, tornou-se possível trabalhar com diversos grupos distintos de consumidores, cada um com sua personalidade, padrões, aspirações e desejos. Você pode interagir com milhões de pessoas ao mesmo tempo, de forma individual. Era praticamente impossível realizar esse nível de personalização em um passado recente.”, diz Migrone.