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'Palhaços Sem Fronteiras' seleciona artistas para capacitação

Com o apoio da OIT e do MPT, projeto desenvolvido pela organização selecionará artistas que perderam renda devido à pandemia, para formação profissional em produção de conteúdo audiovisual.

Com o objetivo de promover a economia criativa, a geração de renda e o trabalho da classe artística afetada pela crise deflagrada pela pandemia de Covid-19, o projeto “Pulando Fronteiras Tecnológicas” selecionará artistas de diferentes áreas do conhecimento (circo, dança, teatro, música, entre outros) para uma capacitação on-line com desenvolvimento de competências e produção de vídeos sobre temas relacionados à cidadania.

O projeto é desenvolvido pela organização social sem fins lucrativos Palhaços Sem Fronteiras Brasil e financiado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) e pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), como parte de ações desenvolvidas para mitigar os impactos da crise causada pela pandemia de Covid-19 sobre os grupos populacionais em situação vulnerabilidade socioeconômica. 

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Segundo dados da Firjan, a economia criativa foi responsável por “2,61% de toda a riqueza produzida no território nacional em 2017”, por meio da geração de empregos diretos e indiretos. 

Palhaço sem Fronteiras em Brumadinho (Foto: Isis Medeiros).

Agora, com a pandemia, o segmento artístico e cultural, foi duramente afetado pela interrupção de serviços e por medidas de isolamento social para evitar aglomerações de pessoas impostas para conter a propagação do Covid-19.

“Trabalhadores da cultura estão entre as pessoas mais afetadas economicamente pela pandemia. A capacitação on-line é o ponto de partida para a formação profissional de artistas, como forma de seguirem com o trabalho e geração de renda em meio à nova realidade do mercado de trabalho.”, disse Thaís Dumêt Faria, Oficial Técnica em Princípios e Direitos Fundamentais no Trabalho, do Escritório da OIT no Brasil.

“Para obter o desenvolvimento sustentável é necessário estimular a economia criativa, especialmente em setores que foram bastante afetados pela pandemia do Covid-19. Projetos como esse, que efetivam direitos humanos por meio da cultura e do sorriso são essenciais, porque geram não apenas um desenvolvimento econômico como também a inclusão social.” declara Gustavo Accioly, procurador do trabalho do MPT.

O projeto “Pulando Fronteiras Tecnológicas” é dividido em duas fases. Na primeira, por meio do processo seletivo aberto até o dia 17 de outubro, serão selecionadas 25 pessoas como participantes ativos e 100 pessoas como ouvintes para oficinas on-line sobre produção audiovisual. 

Para se candidatar é necessário preencher o formulário de inscrição disponível no link

As aulas nas oficinas virtuais abordarão técnicas de produção audiovisual a partir da utilização de recursos simples que as pessoas possuem em suas casas para a elaboração de vídeos informativos de qualidade e com linguagem lúdica.

Os temas dos vídeos a serem desenvolvidos incluem medidas sanitárias de saúde de prevenção do Covid-19 em áreas vulneráveis, combate à violência de gênero, racismo e preconceitos, além de abordar a geração de renda e direitos no trabalho.

Ao final da formação, serão selecionados 15 (quinze) artistas para serem contratados para produção de vídeos, sendo três artistas de cada região do país. 

Os vídeos farão parte de uma ampla campanha de comunicação digital contendo tutoriais, paródias, contação de histórias, oficinas e atividades especiais para fomentar a geração de renda no atual contexto.

“Nosso principal elemento de atuação é a promoção do riso, por meio de espetáculos, vídeos, cortejos musicais e atividades pedagógicas. Por meio dessas ações apoiamos a regeneração emocional e afetiva das populações em situações de alta vulnerabilidade socioeconômica, muitas vezes decorrentes de contextos de crise humanitária. Os Palhaços Sem Fronteiras buscam o rompimento de muros e a construção de pontes. Pontes de uma comunicação mais fluída, de encontros alegres, propiciando experimentar a potência que é rirmos em conjunto. Diante de um sociedade cada vez mais competitiva, o que desejamos é que a generosidade que existe na palhaçaria não seja uma exceção.”, comenta Aline Moreno, diretora-executiva da ONG Palhaços Sem Fronteiras Brasil.