Experiência de Marca

Mattel lança programa para reutilizar plástico de brinquedos

A ideia é fazer com que os proprietários de brinquedos antigos enviem seus bonecos para a empresa, que então reutilizará o plástico para criar novos produtos.

A sustentabilidade deixou de ser um tema secundário, e, hoje, é prioridade para a maioria das grandes empresas de todas as indústrias. 

A Mattel, uma das principais fabricantes de brinquedos, não quer ficar para trás e lançou o programa PlayBack. A ideia é fazer com que os proprietários de brinquedos antigos enviem seus bonecos para a empresa, que então reutilizará o plástico para criar novos produtos.

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Para participar, basta acessar o site da Mattel e baixar uma ficha que permite se inscrever no programa. Por ora, a Mattel aceita envios de produtos das marcas Barbie, Matchbox e Mega, mas em breve expandirá para abranger mais de seu enorme catálogo. 

Nos-Estados Unidos, a Mattel trabalhará para recuperar os materiais desses brinquedos e usá-los para criar novos produtos. Já no Reino Unido, na França e na Alemanha, a empresa trabalhará em parceria com empresas de reciclagem terceirizadas, como a Terracycle.

Por enquanto não há detalhes sobre o quanto de cada produto será reaproveitado, mas a Mattel promete que os materiais não utilizados não serão simplesmente descartados. 

A intenção da empresa é usar as sobras para gerar energia por incineração ou downcycling. Essa opção não é lá muito sustentável, porque acaba por criar outros produtos de plástico de menor funcionalidade e qualidade que não podem ser reciclados novamente, o que significa que esses restos acabarão, uma hora ou outra, indo para um aterro sanitário.

Mesmo que ainda seja um processo imperfeito, é um grande passo para a fabricante. Em 2020, a Mattel vendeu US$ 4,58 bilhões em brinquedos, e a maioria de seu catálogo de produtos é composta por bonecos, carrinhos e demais itens feitos majoritariamente de plástico. 

Podemos esperar, portanto, que caso o projeto seja bem sucedido, a Mattel decida expandir e encontre novas formas de reaproveitar as sobras.

 

Foto: Reprodução.