Eventos

Trabalhadores da indústria de eventos fazem manifesto em Brasília

A manifestação pelo Movimento Luz aos Invisíveis reuniu centenas de profissionais do setor de eventos.

Grupo se concentrou no Museu Nacional na terça-feira (25), e seguiu em direção ao Congresso. Representantes entregaram propostas à secretária de Turismo do DF, ao Ministro do Turismo e ao presidente da CLDF.

Empresários e trabalhadores da indústria criativa de eventos realizaram, na terça-feira(25), na Esplanada dos Ministérios, um ato pedindo ações urgentes pela sobrevivência do setor durante a pandemia do novo Coronavírus

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O grupo lembrou os mais de 116 mil mortos pelo Covid-19 no Brasil e fez um momento de silêncio. Os manifestantes também apresentaram as reivindicações do setor ao GDF e ao governo Federal.

Conforme Jorge Luiz, um dos representantes do Coletivo Setor de Eventos, eles foram recebidos pela secretária de Turismo do DF, Vanessa Mendonça, e, junto com ela, conversaram com o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio. 

O presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), Rafael Prudente (MDB) também ouviu as reivindicações de quem trabalha com a indústria criativa na capital. 

“O saldo foi muito positivo. Ficou acordado que todas as reivindicações apresentadas serão analisadas. Um grupo será criado para que o diálogo entre o governo e o setor da indústria criativa de eventos seja mantido para que assim possamos ser ouvidos.”, disse Jorge Luiz.

Reivindicações apresentadas pela Indústria Criativa do DF

  1. Garantir investimentos previstos na Lei Cultura Viva no âmbito nacional e na Lei Orgânica da Cultura em âmbito Distrital;
  2. Cumprimento da Lei Aldir Blanc, que destina recursos para empresas, artistas e técnicos.
  3. Planejamento de um programa de capacitação, treinamento, formalização profissional para os trabalhadores e trabalhadoras do backstage.
  4. Estudo por parte do Ipea das novas profissões da cadeia produtiva da economia criativa e a inclusão por parte da Câmara dos Deputados e Senado Federal no código Brasileiro de ocupações. Somente estas categorias sem a devida regulamentação da profissão, correspondem de 1,5% a 3% do PIB Nacional.
  5. Ampliação de prazo de carência do Supera DF.
  6. Revisão nos prazos dos pagamentos de impostos distritais e federais, tendo em vista que a carência inicial de 3 meses, não atende mais ao nosso setor.
  7. Auxílio emergencial específico para o setor, que se estenda até a decretação do fim do estado de calamidade pública e autorizada a realização de novos eventos.
  8. Linha de crédito junto a bancos privados e estatais voltada especificamente para o setor de eventos, com concessão desburocratizada e célere, juros subsidiados e carência para início de pagamento, visando o pagamento de salários, despesas das empresas, evitando sua falência.
  9. Planejamento e criação de um programa nacional de retomada das atividades, com regramento único ao nosso setor, seguindo referenciais internacionais e em consonância com a Organização Mundial da Saúde – OMS, Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa, Sistema Único de Saúde – SUS, Secretaria Especial de Cultura e Ministério do Turismo, objetivando a retomada de forma segura e planejada.

Fotos: Paulo Cerqueira (Divulgação).