Live Marketing

O medo, a compliance e o budget

Se os índices de vacinação irão impactar positivamente o setor de live marketing como um todo, o que pode atrapalhar?

Eventos são encontros de comunidades. Todos serão híbridos em breve. Este “hibridismo” vai oferecer possibilidades de expansão das audiências e não será um substituto aos eventos presenciais. Será um complemento tecnológico muito útil.

Falando em eventos, é importante deixarmos claro quais são os termos ou problemas que o setor irá enfrentar neste período de retomada. 

Com a ampliação da vacinação nestes próximos meses a confiança geral irá subir. É uma correlação direta. Se os índices de vacinação irão impactar positivamente o setor de live marketing como um todo, o que pode atrapalhar?

Na minha opinião são os pontos mencionados no título deste artigo…

O-medo… Sim. Quando falamos de recuperação de confiança estamos falando do medo de se contaminar, e, com a associação errada do setor com a palavra “aglomeração”, os eventos ficaram quase todos como “radioativos”. Nem as empresas nem os participantes queriam organizar ou participar de eventos. Fazia sentido. 

A pandemia provocou resultados tenebrosos e a ciência e as vacinas são a única rua que podemos caminhar. Demorou, mas está acontecendo. Quem conhece a pirâmide de Maslow sabe que os níveis superiores só são acionados quando os níveis inferiores estão completamente atendidos. 

Segurança sanitária faz parte do nível mais básico da pirâmide. Somos gregários, mas tememos a extinção!

A compliance… Esta palavra está na “moda” no mundo corporativo. Todas as organizações querem agora dizer e mostrar à sociedade e aos seus concorrentes, que respeitam todas as leis e políticas vigentes, a “conformidade” e a “complacência” são sinônimos em tradução livre e demonstram o estilo de ação derivado da palavra em inglês. Ou seja, enquanto a situação não estiver resolvida não podemos compactuar com isso.

É o que as empresas estão “dizendo” nas entrelinhas. Mas como já falei, em algum momento futuro as coisas voltarão ao normal (Leiam Daniel Kahneman “Rápido e Devagar” para entender a “regressão a média”) e a participação em eventos retorna a uma situação normal. 

Mas quando os departamentos de compliance vão achar que está seguro retornar aos eventos presenciais? Qual parâmetro vão analisar para definir isso? Índice da população vacinada? 

Este são empecilhos que precisamos nos aprofundar para definir quais são os próximos passos. Compliance precisa agir!

Finalmente, o budget… O temido orçamento. Com dois anos de profunda crise em alguns setores mais afetados, é natural esperar que a pressão por resultados seja maior nos próximos meses. 

Desta forma, as verbas alocadas nos orçamentos tendem a ser menores e as expectativas do ROI maiores. Organizadores de eventos têm que tomar cuidado com este ponto. As suas ações serão julgadas mais do que nunca. Muita atenção aqui. 

Os eventos presenciais tendem a ser menores em quantidade de pessoas atingidas fisicamente, mas maiores se pensarmos nas ferramentas tecnológicas que possibilitam o evento ser “híbrido”.

A tecnologia é alavanca para o sucesso do setor, não um empecilho! É por aí…, e, para deixar bem claro… #somosgregários, #eventospresenciaisforever, #colaboraçãoéanossapraia.

Afinal, o live marketing não é para os fracos!