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Vice do COI não quer nome de Havelange no Engenhão

Vereadores do Rio apresentaram um projeto de lei requisitando a mudança, considerando que um relatório da Fifa sobre questões éticas afirma que o ex membro do Comitê Olímpico Internacional recebeu suborno.

O Estádio Olímpico João Havelange, no Rio de Janeiro, assim nomeado em homenagem ao ex presidente da Fifa, poderá não ter mais o nome quando forem realizados os Jogos Olímpicos de 2016 na cidade, indicou o candidato à presidência do Comitê Olímpico Internacional (COI) Thomas Bach.

Vereadores do Rio apresentaram um projeto de lei requisitando a mudança, considerando que um relatório da Fifa sobre questões éticas afirma que Havelange, membro do COI por décadas e agora com 97 anos, recebeu suborno.

Estádio Olímpico João Havelange, Engenhão (RJ)

Bach declarou que qualquer nome de estádio precisa estar em conformidade com a política ética da entidade e anunciou, em 09/05, sua candidatura à presidência do Comitê Olímpico.

O diretor de operações dos Jogos, Leonardo Gryner, qualificou Havelange como “Um ícone histórico no esporte brasileiro”, durante os Jogos Olímpicos de Londres, e afirmou que o nome do estádio não será mudado.

Havelange deixou o cargo de presidente honorário da Fifa em abril desse ano, pouco antes da publicação de um relatório da comissão de ética da federação sobre as acusações de que recebeu suborno da empresa de marketing esportivo ISL, antiga parceira da Federação Internacional de Futebol. Um inquérito descreveu como “moral e eticamente reprovável” seu comportamento.

João Havelange, ex presidente honorário da Fifa.