Experiência de Marca

Tudo pronto para mais um Rock in Rio Lisboa

Diferente das outras edições do evento, o <em>preview</em>, que consiste da coletiva de imprensa com a organização e visita à Cidade do Rock, contou com todas as atrações praticamente finalizadas e as estruturas em funcionamento para receber jornalistas e convidados.

Neste final de semana começa a edição do Rock in Rio Lisboa que celebra dez anos de presença em Portugal e 30 anos de surgimento no Brasil.

Diferente das outras edições que acompanhei aqui, o preview, que consiste da coletiva de imprensa com a organização e visita à Cidade do Rock, contou com todas as atrações praticamente finalizadas e as estruturas em funcionamento para receber jornalistas e convidados.

Durante a coletiva, Roberto e Roberta Medina apresentaram a estrutura ao lado dos responsáveis pelas equipes de produção, representantes da polícia local e da segurança no interior do evento. Ao todo, serão mais de dez mil pessoas trabalhando na produção de um dos maiores eventos de entretenimento do mundo.

Foto: Inês Caridade.
anuario 1
Roberta Medina, Roberto Medina e Ariane Feijó com o Anuário 2014 que foi entregue oficialmente para os organizadores do Rock in Rio.

Roberto Medina relembrou a história do evento e as dificuldades que encontrou no início, reforçando a importância da conquista de realizar o Rock in Rio em Las Vegas no ano que vem.

“Em 1984 fui para Nova York com dinheiro dos patrocinadores para fechar os contratos com os artistas, porém trabalhei 70 dias e recebi 70 nãos”, conta. “Foi o Frank Sinatra que me colocou em contato com a imprensa norte-americana para divulgar a primeira edição do evento e conseguir contratar as bandas.”, declara Roberto.

Mas, de 1984 para cá, muito aconteceu e o executivo reforçou a importância de Portugal para a expansão internacional do evento. “Comemorar dez anos em Portugal é muito significativo, afinal Lisboa foi a primeira cidade fora do Brasil a nos receber. Foi a nossa matriz para fazer a Copa do Mundo da Música; daqui fomos à Espanha, vamos para Las Vegas e no futuro para o Oriente Médio”, revelou.

A Evolução

No discurso dos organizadores, está sempre presente a preocupação com a excelência. Quem vê de fora sempre tem a impressão de que a experiência é perfeita, tanto para marcas quanto para o público. Mas a verdade é que sempre há espaço para melhorar.

Este ano, os detalhes parecem ainda mais meticulosos. Já a participação das marcas, junto ao público, está ainda mais próxima e integrada. O movimento de criar terraços com vista panorâmica do palco mundo agora faz parte dos estandes de todas as marcas, com mais áreas VIPs e acesso exclusivo para convidados.

Foto: Inês Caridade.
entrada dos artistas no backstage
Área de chegada dos artistas nos camarins (esq.) e de saída para o Palco Mundo (dir.).

A Rock Street também viajou de New Orleans, na última edição, para o Reino Unido, com inspiração nas ruas de Londres e Dublin. Nas casinhas típicas, feitas de fibra de vidro para facilitar a reciclagem no pós-evento, estarão algumas das principais marcas do país, que terão lojas para venda de produtos e serviços. O McDonald’s também terá um quiosque pela primeira vez no evento.

Entre os patrocinadores, a Caixa Geral de Depósitos trará uma atração inédita: um colchão inflável gigante que recebe saltos em queda livre.

 Foto: Inês Caridade.2014-05-22 18.19.23

Já a área de backstage, aberta com exclusividade para o grupo de jornalistas, terá uma série de novidades, especialmente em função da vinda dos Rolling Stones. Eles terão um espaço de 100 m2 disponível durante todo o dia do seu show, onde nem mesmo a equipe de produção terá acesso.

Foto: Inês Caridade.
backstage 1
À esquerda da foto estão os fundos do Palco Mundo. Abaixo, localiza-se a área dos camarins dos artistas. O ponto de onde tiramos a foto é a entrada do camarote dos Rolling Stones.
Foto: Inês Caridade.
camarins
Vista interior e do “jardim” de entrada em frente aos camarins dos artistas.

O Rock in Rio-Lisboa 2014 vai apresentar cerca de 100 artistas, entre bandas, DJs, bailarinos e artistas de rua. Os bilhetes custam 61 euros, exceto para o dia 29/05, a 69 euros, e dão direito a utilizar todas as diversões e assistir aos shows. O público terá apenas de pagar pela alimentação, bebidas e as compras que queira fazer nas lojas oficiais ou numa das 20 lojas presentes na Rock Street.

De acordo com Roberto Medina, os preços dos alimentos e bebidas à venda são tabelados, coisa que nenhum outro festival no mundo faz. Além disso, as bebidas à venda no gramado não são “bebidas quentes”, ou seja, é praticamente impossível as pessoas ficarem severamente bêbadas, pois o teor alcoólico é controlado, de forma a garantir o máximo de diversão aos participantes, num evento para a família inteira.