Experiência de Marca

Tem mudança. Tem segundo turno

Vivemos num tempo de mudanças e escolhas que se refletem no nosso dia a dia. Não somos mais as agências que vendem eventos, pelo menos não deveríamos ser.

O povo brasileiro decretou seu desejo de mudança nas urnas, levando ao segundo turno as eleições.

Nós, cada um de nós, já deve ter em seu íntimo as razões, nem tanto para votar em alguém, mas, por certo, em quem não votar. Afinal, o mercado é o que nos norteia, o trabalho é o que nos pontua.

Dito isso, devemos perceber que vivemos num tempo de mudanças e escolhas que se refletem no nosso dia a dia. Não somos mais as agências que vendem eventos, pelo menos não deveríamos ser.

segundo turnoNão somos mais o lugar de gente inspirada e que vira a noite para fazer o nosso trabalho, pelo menos não deveríamos ser.

Não somos mais a parte fraca da linha que decretou nossa submissão no mercado de Comunicação. Como diz o Victor Oliva, Below é a PQP.

Mas se não somos mais nada disso porque não nos colocamos como a parte da Comunicação com maior investimento do cliente? Por que permitimos que outras agências de segmentos diversos se arvorem de ser donas de nossa cocadinha preta?

Por que nossos profissionais não se sentem valorizados e “botam o pé na porta dos clientes” como fazem os atendimentos publicitários?

A resposta é: O nosso cliente não sabe o que fazemos e o nosso pessoal de atendimento e planejamento vem de formação publicitária.

Esse problemão tem nos custado caro. O cliente acha nossa língua, cheia de check lists, PDVs, Merchan, Incentivo, Endo, Ativação etc. uma língua maldita que os expõe ao despreparo e ao desconhecimento da pluralidade da Comunicação contemporânea.

Somos os inimigos que podem mostrar ao chefe que estão despreparados para lidar conosco. Somos os chatos, os presunçosos que acham que evento é mais que evento. Que falam de um tal de shopper e de um tal consumer que pra eles são o mesmo cara.

Culpa de quem? Culpa de quem?

Culpa de um meio acadêmico sempre defasado entre o mercado e a academia. De cursos de MBAs com nomes pomposos que pouco acrescentam na formação de profissionais e mais, criam tolos com discurso difícil.

Por isso, nós temos orgulho de dizer que estamos no GEA – Grupo de Estudos Acadêmicos da Ampro. E não estamos sozinhos. Mônica Schiaschio e Alexa Carvalho estão comigo no ideal de levar às universidades brasileiras mais que palestras sobre live marketing, seu fundamento e sua terminologia.

A nós se somarão profissionais de Universidades de todo País, de Norte a Sul, além de gente como João Riva, Dil Mota, Luciano Bonetti e muito mais. Vamos à Academia buscar e trocar informações, porque cansamos de ouvir dos clientes: Quem são vocês? O que vocês fazem além de eventos mesmo?

Muito mais. E vamos mostrar que como disciplina e ferramentas de Comunicação nós somos a mudança ansiada, desejada e necessária. Somos a redenção de marcas, produtos e serviços que cansaram de se apresentar ao público, e, agora, querem interagir com ele.

Somos a mudança. E vamos para mais um turno, numa disputa sadia. Isso porque, diferente do quadro político, podemos conviver de maneira tranquila, complementar e necessária com outras ferramentas que não mentem nem destroem marcas.

Diferente do quadro político, a vitória de uma ou outra é mero momento de ajuste e não há perda, há compensação.

Ou seja, no nosso segundo turno você pode votar tranquilo. Enquanto o segundo turno que a política nos traz pode decidir se nós teremos segundo turno ou uma ditadura de verdade que diz que o cliente quer ver o que acontece.

E nós sabemos que as pessoas não querem ver nada. Querem ação, experiência e verdade.

Não desperdice o seu voto. Não ouça os candidatos, não veja as notícias deles. Convoque-os para um cara-a-cara, on time, fultime, real time. Epa, isso a gente faz!

 

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