Experiência de Marca

Tacacaria distribui CD do Boi Garantido

Os compositores Mencius Melo, Rafael Lacerda e Orlando Neto Cidade, além de João Paulo Faria (sobrinho do ex apresentador Paulinho Faria), foram os responsáveis pela homenagem, em forma de CD, ao Boi de Lindolfo Monteverde.

No dia 1º/06, dentro do projeto ‘Tacacá Com Pavulagem’, da Tacacaria Parintins, localizada no CSU do Parque 10 de Novembro, aconteceu a audição do CD ‘Quem manda é a galera’. A entrada foi gratuita.

Os compositores Mencius Melo, Rafael Lacerda e Orlando Neto Cidade, além de João Paulo Faria (sobrinho do ex apresentador Paulinho Faria), foram os responsáveis pela homenagem, em forma de CD, ao Boi Garantido, de Lindolfo Monteverde.

Os quatro produziram o CD “Quem manda é a galera” com as toadas que ficaram de fora da seleção oficial desse ano e algumas que concorrem por vários anos sem ter espaço no disco, como ‘Garantido no Cio’ de Chico da Silva.

Entre os compositores presentes no álbum estão Emerson Maia, Tadeu Garcia, além de alguns novos como Márcio Azevedo que assina a toada ‘Morada Cabocla’ na voz de Márcia Siqueira e outros, que também estão no CD oficial, como Demédrios Haidos e Geandro Pantoja.

Duas vozes estão dando o que falar no projeto: a primeira é o registro histórico da voz do fundador do Garantido Lindolfo Monteverde, que canta durante alguns segundos. O áudio foi cedido pelo ex apresentador Paulinho Faria, que tinha a gravação em fita cassete há 40 anos.

O ex levantador do Garantido, David Assayag, foi quem interpretou todas as toadas. O ex apresentador Paulinho Faria participa em várias faixas e faz a contagem original.

Segundo os idealizadores, no projeto está reunida a verdadeira essência do Boi Garantido, como as toadas com letras simples e belas com a memória de suas festa. Além disso, há raridades como o último registro da voz do fundador do Garantido, Lindolfo Monteverde, assim como a contagem original de Paulinho Faria e desafios descontraídos. “Em poucas palavras, neste álbum está a Baixa de São José”, fala Mencius Melo.

Todos fazem questão de dizer também que a obra não tem nenhum cunho político ou partidário, sendo tão somente uma bela homenagem pelos cem anos do boi do coração na testa.

“Esta é uma viagem que mostra que a simplicidade, ainda é a alma da tradição. Temos que curar essa mania descomplicar e distorcer nosso ritmo”, alfinetam em coro, completando que o “boi” já foi muito longe, agora é hora de voltar.