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Simulação vivencia ataque terrorista durante a Copa

Durante cerca de meia hora no começo da tarde de 28/05, Porto Alegre vivenciou um ataque terrorista que, mesmo com cenário beirando a realidade, não passou de uma simulação.

Durante cerca de meia hora no começo da tarde de 28/05, Porto Alegre vivenciou um ataque terrorista que, mesmo com cenário beirando a realidade, não passou de uma simulação.

Organizado pelo Exército, por meio do Centro de Coordenação de Defesa de Área Porto Alegre, o treinamento para a Copa do Mundo mobilizou um contingente superior a 200 homens de mais de 14 órgãos — entre militares, policiais, bombeiros, médicos, enfermeiros e agentes da Defesa Civil.

Foto: Ronaldo Bernardi/Agência RBS.
Mais de 200 homens de diferentes órgãos participaram da simulação do atentado em Porto Alegre.
Mais de 200 homens de diferentes órgãos participaram da simulação do atentado em Porto Alegre.

O cenário armado simulou a localização de uma mochila ao lado do Ginásio do Gigantinho duas horas antes do início de uma partida do Mundial. De dentro do objeto, um dispositivo liberou agentes radioativos e químicos: cloreto de césio e dimetilamina. Trinta figurantes que se passaram por torcedores acabaram contaminados — sendo que três, com gravidade.

A partir da identificação do componente exalado, a operação começou a ser armada como se fosse real. Somente em Porto Alegre, 200 homens do Exército estarão de prontidão para atuar em casos de possíveis ataques terroristas.

Apesar de admitir que a possibilidade é pequena, o coordenador de Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear da Capital, coronel Miguel Ângelo Dziechciarz, diz que, caso ocorram ataques, a Capital estará pronta.

“Durante toda a nossa preparação, consideramos a utilização de algum agente químico, radioativo ou nuclear durante a Copa, mas julgo que a possibilidade é remota. Mostramos a parte reativa do evento, ou seja, depois que acontece o problema, mas existe uma sinergia de esforços muito grande antes de acontecer esse, que é o pior cenário.”, declara Miguel Dziechciarz.

Cada cidade-sede terá um grupo específico de Defesa Química, Biológica, Radiológica e Nuclear que atuará na vistoria e varredura de todos os locais diretamente envolvidos na realização do torneio — desde centros de treinamentos a aeroportos e estádios.

A equipe integra uma das dez diretrizes das Forças Armadas para o Mundial, com base na preparação vivenciada durante outros grandes eventos, como a Copa das Confederações e a Jornada Mundial da Juventude.