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São Paulo recebe a Greenbuilding Brasil em agosto

A feira de negócios de construção sustentável vai acontecer entre os dias 11 e 13 de agosto, abrangendo sessões educacionais voltadas a água, energia e meio ambiente, além de reunir mais de 100 empresas expositoras.

O Brasil passa por uma de suas piores crises hídricas e energéticas de sua história, o que tem causado graves consequências para a sociedade, o meio ambiente e a economia. Para tentar minimizar esses impactos, a indústria brasileira da construção tem trabalhado para apresentar ao mercado soluções que visem o uso consciente da água e privilegiem a eficiência energética, como é o caso das construções sustentáveis, compostas por edificações residenciais, comerciais ou industriais.

Estimular e trazer as novas tendências para esse setor é o objetivo da Greenbuilding Brasil – Conferência Internacional e Expo 2015, a feira de negócios da construção sustentável da América Latina, que ocorrerá entre os dias 11 e 13 de agosto, no Transamerica Expo Center, em São Paulo.

Greenbuilding

O evento deste ano trará sessões educacionais completas dedicadas ao tema “água”. Na oportunidade serão tratados assuntos tão importantes quanto a gestão da água nas edificações e na indústria, a relação da água e o verde, e os desafios da sustentabilidade nas cidades brasileiras, a otimização do uso de água potável e os recursos de água não potável, entre outros.

O tema “eficiência energética” é outro destaque das sessões. O Programa Nacional para a Energia Renovável, do Ministério do Meio Ambiente, os desafios e oportunidades para a indústria e o papel dos smart grids são alguns dos assuntos que estarão em pauta.

Para o diretor-gerente do Greenbuilding Council Brasil, Felipe Faria, o País já atingiu o patamar de grande potência quando o assunto é construção sustentável. “A realização deste evento demonstra a maturidade que o Brasil alcançou neste segmento ao longo dos anos. Para nós, é uma satisfação poder compartilhar inovação e conhecimento sobre este importante mercado, estratégico para o desenvolvimento econômico e social do país.” afirma o executivo.

A Greenbuilding Brasil 2015 conta também com um extenso espaço de exposições, que receberá empresas nacionais e internacionais para apresentar suas soluções destinadas ao mercado de construções sustentáveis.

Assim como nas edições anteriores, a feira receberá um público qualificado, composto por profissionais do mercado de construção sustentável, diretores de empresas, arquitetos, construtoras e incorporadoras, engenheiros, prestadores de serviço, entidades governamentais, instituições financeiras, associações e instituições das áreas socioambientais, desenvolvimento sustentável, habitação, planejamento urbano, energia e água, entre outros.

Para este ano, a expectativa da organização do evento é reunir um público de cinco mil visitantes, com mais de mil congressistas e 100 empresas expositoras, nacionais e internacionais, distribuídas num espaço de mais de seis mil metros quadrados.

Ao longo dos três dias de evento, cerca de 60 sessões técnico-educacionais serão ministradas por 135 palestrantes: desempenho energético, cidades resilientes, escolas e hospitais autossuficientes em energia, novas certificações Leed (residenciais e em creches), redução de custo na construção por meio da sustentabilidade, utilização da madeira na construção, coleta automatizada de resíduos sólidos urbanos e as construções sustentáveis e sua relação com a saúde, o bem-estar e a produtividade nos escritórios são alguns dos exemplos.

“A Greenbuilding Brasil é uma ferramenta eficaz na disseminação de boas práticas sustentáveis na construção civil, no Brasil e em toda a América Latina.” afirma Sérgio Jardim, diretor-geral da Clarion Events Brasil, empresa organizadora do evento.

O programa de conferências desta edição contará com a presença de Marina Silva, ex-ministra do Meio Ambiente, que falará sobre a interdependência das questões ambientais, sociais, econômicas e políticas, chamando a atenção para as oportunidades das construções sustentáveis e para o esboço de um novo cenário na chamada “política de suporte”, alinhando os esforços da iniciativa privada, governos e sociedade.