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<!--:pt-->São Paulo ganhará bienal de grafite e pixação<!--:-->

Foi o talento de jovens que insistiram em colorir os muros da cidade, à revelia de tudo e de todos, que colocou São Paulo no mapa da arte de rua. Hoje, nas ruas ou nos museus, a capital paulistana é referência mundial quando o assunto é arte urbana. O sucesso dessa trajetória ganha agora um novo capítulo com o projeto da 1ª Bienal Internacional de Arte de Rua de São Paulo (BIAR), prevista para acontecer no segundo semestre de 2010.

Foi o talento de jovens que insistiram em colorir os muros da cidade, à revelia de tudo e de todos, que colocou São Paulo no mapa da arte de rua. Hoje, nas ruas ou nos museus, a capital paulistana é referência mundial quando o assunto é arte urbana. O sucesso dessa trajetória ganha agora um novo capítulo com o projeto da 1ª Bienal Internacional de Arte de Rua de São Paulo (BIAR), prevista para acontecer no segundo semestre de 2010.

grafite

O evento deve reunir sob um mesmo slogan – o da arte de rua – as várias linguagens estéticas da urbe: o grafite, o “pixo”, os stickers (adesivos) e os lambe-lambes. A ideia é instituir no calendário cultural da cidade uma grande mostra que celebre essa produção contemporânea periodicamente.

A BIAR pretende explorar a história do grafite e expor painéis, instalações e vídeos no prédio que sediará o MAC (Museu de Arte Contemporânea) no Ibirapuera (antigo Detran). Ao mesmo tempo, o evento quer pulverizar trabalhos de artistas do Brasil e do mundo pela cidade, do centro às periferias de São Paulo.

“Serão convidados 50 artistas para expor trabalhos no museu e fazer intervenções por São Paulo”, explica Rui Amaral, artista, idealizador e um dos curadores do evento. “O espaço de dentro é o da reflexão. E aquilo que for produzido externamente é para ser deixado na cidade”, conta ele. “A Bienal termina, mas os trabalhos permanecem.”

Banksy, o grafiteiro britânico que se consagrou como o artista de rua mais famoso da atualidade, e o italiano Blu são prioridade na lista dos convidados internacionais. “O tamanho da BIAR, no entanto, vai depender do montante de recursos captados”, diz Amaral, ele mesmo um dos pioneiros do grafite nacional, cujo traçado colore de azul, branco e amarelo o “buraco da Paulista” desde os anos 80 até os dias de hoje.

Fazem parte do corpo curatorial da BIAR Amaral, Celso Gitahy, artista e autor de “O Que É Graffiti”, da coleção Primeiros Passos (Ed. Brasiliense), e os grafiteiros Binho Ribeiro, Ozi, Samir Muad, Tikka Meszaros e Tinho.

Fonte: Radar Urbano.