Experiência de Marca

Rock in Rio promove “Eu Vou Sem Drogas”

Para a Senad, ao criar oportunidades artísticas e culturais, a sociedade constroi uma rede proativa que reduz os fatores de risco social e possibilita a afirmação da autoestima e da cidadania das pessoas, além de diversificar as opções de lazer.

Certo de seu poder de atração e mobilização, principalmente com o público jovem, o Rock in Rio lançou a campanha “Eu Vou Sem Drogas”. A ideia foi usar a força da marca para tratar de um assunto de extrema importância e conscientizar a população sobre os perigos das drogas, especialmente pelo avanço do crack e oxi no Brasil.

Para falar desse assunto de saúde pública e difícil solução, o festival — em parceria com o Ministério da Justiça, por meio da Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad) —, usou sua expertise e a imagem dos artistas para se comunicar com jovens de todo o País por meio de dois filmes publicitários e em toda mídia nacional, com anúncios impressos, para a web e spots.

Músicos como Milton Nascimento, Sandra de Sá, Cláudia Leitte, Rogério Flausino (Jota Quest), Toni Garrido (Cidade Negra), Rodrigo Santos (Barão Vermelho), Di Ferrero (NX Zero), Herbert Viana (Paralamas do Sucesso), Eduardo Falaschi (Angra), Ivo Meireles, Emicida, e os atores Marcos Frota, Paola Oliveira e Luiza Valdetaro, Thiago Lacerda e Vanessa Lóes, entre outros, estiveram envolvidos nesta ação de responsabilidade social.

Eles se reuniram em um estúdio na Zona Sul do Rio de Janeiro para gravar a música tema da campanha. A canção foi feita por Eduardo Souto Neto, o mesmo que criou o tema do Rock in Rio – gravado em 1984 pelo grupo Roupa Nova e regravado no ano passado com diversos artistas que se apresentarão no Rock in Rio 2011.

De acordo com Roberto Medina, criador do Rock in Rio, a campanha reforça a autonomia e independência dos jovens. “Este público não gosta que ditem o certo e o errado, quer ter liberdade para tomar suas próprias decisões. “Eu Vou Sem Drogas” reflete exatamente esta questão e mostra que é possível dizer sem qualquer ajuda que você irá a qualquer lugar que seja sem drogas porque esta é a sua decisão”, reforça.

Para a Senad, ao criar oportunidades artísticas e culturais, a sociedade constroi uma rede proativa que reduz os fatores de risco social e possibilita a afirmação da autoestima e da cidadania das pessoas, além de diversificar as opções de lazer. Desse modo, a arte e a cultura podem se configurar como importantes fatores de proteção do uso de drogas.

Uma das atribuições da Senad é articular e integrar Governo e sociedade para a redução da demanda de drogas no País, em consonância com as diretrizes estabelecidas na Política Nacional sobre Drogas – Pnad.