Na quarta-feira, 8, Bruno Covas, prefeito de São Paulo, assinou o documento que autoriza o Protocolo de Segurança e Saúde no Trabalho Audiovisual para a retomada das atividades do setor audiovisual na Capital paulista.
O plano foi elaborado pela Associação Brasileira da Produção de Obras Audiovisuais (Apro), o Sindicato da Indústria Audiovisual do Estado de São Paulo (Siaesp) e o Sindicato dos Trabalhadores na Indústria Cinematográfica e do Audiovisual dos Estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Tocantins e Distrito Federal (Sindicine).
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O protocolo divide a retomada em três fases. A primeira etapa ainda está em vigor em parte do País que está em isolamento social ou lockdown e recomenda filmagens remotas com o equipamento enviado à casa dos atores e a produção realizada on-line.
A segunda foi pensada para o período de flexibilização e indica que a pré-produção ainda seja feita de forma remota, gravações em set — para evitar locais públicos e aglomerações — com até 20 pessoas, com equipamentos de proteção, controle de entrada e sinalizações de áreas de risco e recomenda, inclusive, a contratação de famílias de atores para diminuir o contato com pessoas fora do círculo de convivência imediato. Já a terceira fase ainda será elaborada com base nos resultados da fase dois.
O documento foi apresentado em coletiva de imprensa em 11 de junho e foi elaborado com base em experiências de demais países cujas atividades no set de filmagem já começaram a voltar, como Estados Unidos, México, Uruguai, Portugal, Espanha e Nova Zelândia.