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Restaurantes querem melhorar atendimento

Preocupados em deixar uma boa impressão para os turistas que visitarem Manaus durante a Copa do Mundo de 14, os proprietários dos estabelecimentos que oferecem refeições investem na capacitação dos funcionários para garantir um serviço de qualidade aos clientes durante o evento futebolístico mundial.

Considerado como o ‘calcanhar de Aquiles’ dos bares, lanchonetes e restaurantes em Manaus, o atendimento tem tirado o sono de empresários do setor.

Preocupados em deixar uma boa impressão para os turistas que visitarem a cidade durante a Copa do Mundo de 14, os proprietários dos estabelecimentos que oferecem refeições investem na capacitação dos funcionários para garantir um serviço de qualidade aos clientes durante o evento futebolístico mundial.

“Os empresários têm buscado orientação nesse sentido. A Copa do Mundo tem incentivado aqueles que nunca se preocuparam com atendimento de excelência”, revela a secretária executiva da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes do Amazonas (Abrasel-AM), Gisele Relo.

Atendentes despreparados são frequentes em restaurantes e bares de Manaus (Foto: Diego Janatã).

Segundo a entidade, Manaus deverá abrir dez mil empregos diretos e outros dez mil indiretos durante a Copa de 14 com salários que variam entre R$ 700,00 e R$ 1,5 mil.

Para qualificar os empregados do setor, a Abrasel lançou um programa de capacitação dos empresários e funcionários que atuam no setor de bares, lanchonetes e restaurantes.

A qualidade das refeições e do atendimento são pontos essências que estão sendo priorizados no processo de melhora dos índices de satisfação dos clientes. “A meta é orientar no mínimo 70% dos associados”, conta Gisele.

Ela destaca que outro ponto importante para a associação é certificar a maioria dos associados com o Programa Alimento Seguro (PAS), que  integra o sistema composto pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Serviço Social da Indústria (Sesi) e pelo Serviço Social do Comércio (Sesc).

Juntas, essas entidades colaboram com o setor para reduzir os riscos de contaminação dos alimentos, além de qualificar os profissionais que atuam diretamente na  linha de frente dos restaurantes de Manaus.

O empresário Raul Andrade, proprietário da rede de lanchonetes Alemã, revela que investe de 3% a 5% do faturamento mensal na capacitação dos seus colaboradores. Apesar de se importar com a Copa de 14, ele garante que a preocupação com a qualificação dos funcionários extrapola o período dos jogos.

“A Copa do Mundo vai agitar a cidade apenas por alguns dias. Embora tenha funcionários bilíngues em cada uma das minhas lanchonetes, minha visão vai além do evento, pois nosso foco principal vai continuar sendo a sociedade manauara”, afirma.

Clientes Reclamam

Enquanto os empresários pensam nos turistas, o cidadão manauense continua a sofrer com a baixa qualidade do atendimento nos bares, lanches e restaurantes da cidade. As reclamações são variadas, incluindo garçons despreparados, pratos trocados, cardápios desatualizados e até comida com detergente.