Experiência de Marca

Rapha Vasconcelos comenta Cyber

O VP de criação da Agência Clic Isobar, Raphael Vasconcelos, é mais um profissional brasileiro que enfrenta, com muita satisfação, diga-se de passagem, a maratona que são os júris do Cannes Festival de Criatividade.

O VP de criação da Agência Clic Isobar, Raphael Vasconcelos, é mais um profissional brasileiro que enfrenta, com muita satisfação, diga-se de passagem, a maratona que são os júris do Cannes Festival de Criatividade.

No final da tarde de ontem (19/06), ele postou na internet para o Promoview mostrar aos seus leitores, a avaliação da categoria que julga banners, sites e hotsites, e que deve ganhar reforço em 2012 com a criação da categoria mobile, já anunciada por Phillip Thomas, CEO do festival. Confira o texto do Rapha e siga-o no Twitter pelo @raphav.

Rapha Vasconcellos, jurado brasileiro em Cyber, conta sobre o julgamento para os leitores do Promoview.

“Não é fácil chegar aqui e sair com o troféu. Estamos falando de alguns poucos entre 2.800 inscritos, e isso só na categoria Cyber. Os futuros premiados merecem o prêmio que ainda não ganharam porque já mudaram os criativos que os criaram, já mudaram as agências que permitiram que fossem apresentados, os clientes que os aprovaram e os consumidores que os aceitaram. Nós, do júri, só estamos lhes rendendo as penúltimas homenagens, preparando o terreno para as próximas e derradeiras.

Esse texto é um dos poucos que vou escrever nesses dias, tentando mostrar pra todos vocês, um pouco de como os premiados foram encontrados no meio dessa pequena multidão que é submetida ao crivo de Cannes. E, pra começar, o “First Round”.

Já temos o shortlist bruto. Está lá, no computador da organização, depois de três dias inteiros de julgamento, mais de 36 horas de trabalho, resultado de toda matemática com as planilhas e as notas do “First Round”. Pra mim, esse momento é muito cruel, pois cada trabalho precisa encantar os jurados em poucos segundos, menos tempo do que teve para convencer o consumidor: se o videocase não for claro, se a página não abrir o Internet Explorer (browser do julgamento), se o jurador estiver voltando cansado do almoço, vendo no fim do terceiro dia e, mais importante, se a ideia não for lá isso tudo, ela já ficou pelo caminho. Se ganhar menos do que nota cinco nessa fase – de notas que podem chegar até nove – tchau!

Os 25 jurados do Cyber Lions foram divididos em cinco grupos, com cinco participantes em cada grupo. Todos nós recebemos algumas categorias para julgar, com cerca de 500 trabalhos no total. Meu grupo é formado por uma canadense, um neozelandês, um japonês e uma americana. Pegue a lista dos jurados do Cyber e veja a salada de países, formações, histórias, idades, crenças, e você começa a perceber que ganhar aqui realmente não é fácil. Se o trabalho não foi a prova do japonês e da canadense, já era. Por isso quem ganha aqui merece mesmo todos os méritos. O que passa por essa peneira é realmente muito bom, já nasceu bom, antes do voto dos jurados. Nosso grupo pegou algumas categorias de banners e websites, ferramentas interativas, marketing viral e melhor uso de áudio e música. Ou seja, não vimos os outros 80% dos trabalhos inscritos.”

Apesar da correria, @Raphav teve tempo de criar e postar um vídeo que retrata o momento que viveu. Veja.