Experiência de Marca

Que APPs, que nada. Inteligência, gente

Se você pensa que os APPs são o máximo, sinto desapontá-lo, especialmente se tem um trabalhado em sua cabeça.

Acabo de ver na TV o filme IA – Inteligência Artificial. Corri para ler livros e textos, já lidos ou não. Livros sobre Neurociência como Neurociência e Educação ou O Erro de Descartes são bons e textos que pululam na web para raciocinar com o que veio a minha cabeça.

Havia escolhido o meu tema pra vocês.

A AMPRO, em recente evento, levou, em parceria com a ABRH, uma palestra fantástica de Gil Giardelli, sobre o tema “A revolução da Inteligência Artificial (IA daqui pra frente) e a revolução do Marketing em tempos Cognitivos.”

Nós, através da ficção já sabemos as possibilidades da IA na nossa vida cotidiana e onde se pode chegar com ela. Filmes como Eu, Robô, Homem Bicentenário, mostram o lado fofo e o final feliz, mas quem só lembra do Exterminador do Futuro se dá conta de que nem tudo são flores.

O que é IA?Segundo o Google, que a usa e é confiável, portanto, até certo ponto

“ É um ramo da ciência da computação que se propõe a elaborar dispositivos que simulem a capacidade humana de raciocinar, perceber, tomar decisões e resolver problemas, enfim, a capacidade de ser inteligente.

Existente há décadas, desde os anos 40, esta área da ciência foi grandemente impulsionada com o rápido desenvolvimento da informática e da computação, permitindo que novos elementos fossem rapidamente agregados à IA.”Ou seja, máquinas pensando como nós. Que meda!

Medo de quê? Já fazem isso com a gente, cara. Se você efetivar uma pesquisa na web sobre dado produto, já percebeu que ele começa a te perseguir em promoções e anúncio em todas as páginas que abrir? Coincidência? Não. É a IA em ação, pensando por, ou com – como querem fazer pensar alguns – você.

E se você pensa que os APPs são o máximo, sinto desapontá-lo, especialmente se tem um trabalhado em sua cabeça. Texto significativo do Prof. João Vitor Chaves Silva, professor de Empreendedorismo do MIT mostra uma visão de vanguarda.

APPs já deram, segundo o professor. Ele diz” pode parecer redundante ou repetitivo falar que ninguém liga para sua ideia da A    PP que vai mudar o mundo. As pessoas não ligam pra vc ou seu APP, elas só ligam para o valor que vc está criando para elas.”

A questão é que um APP chama outro, exige, vez por outra complementaridade. Por isso, hoje, o desenvolvimento de plataformas é o que funciona.

“As plataformas são microssistemas, onde o usuário pode resolver não só o seu “core problem” mas todos os problemas ligados àquela atividade que originou a pesquisa.”
Entendeu? Pense no Facebook, ele não é mais, faz muito tempo, um APP, juntam-se a ele todos os aplicativos da EMPRESA para ser a maior plataforma de Comunicação e interação social.

Ou o Google, ou a APPLE, que prende você dentro de sua Plataforma. Usou por algum tempo o Iphone e um Macbook. Tenta voltar ora um PC. Caiu no ecossistema do Jobs. Pra sair só começando tudo de novo.

Ou seja, o futuro já não nos espera nos aplicativos e a ficção não deve mais ser encarada como tal. Ela já é realidade, e não é virtual.

Chame seu robô de estimação e vamos juntos manter o foco no que eles ainda não conseguem fazer: dar beijos, abraços e fazer a relação que gera mais seres… humanos. Ou já tem outro jeito? Mas isso já é outro assunto.