Experiência de Marca

Podia ser melhor, mas o cliente....

Qualquer profissional que trabalhe na relação direta com o cliente já deve ter lido ou ouvido a frase: “O cliente é sempre a melhor e pior coisa do trabalho.”

Qualquer profissional que trabalhe na relação direta com o cliente já deve ter lido ou ouvido a frase: “O cliente é sempre a melhor e pior coisa do trabalho.”

Verdade que a frase acima não se aplica a muitos clientes que tivemos e temos. Certo? Outra frase recorrente é: “Se o evento foi um sucesso e tornou-se um case é porque tenho um grande cliente que esteve sempre comigo.”

Já essa é uma verdade absoluta. Daí, meu texto de hoje redime os bons clientes e vira grito de Agências e profissionais. O Live Marketing, por conta de sua natureza, é coisa de gente. Por conseguinte, quanto maior a sinergia, a dedicação, o apoio dos envolvidos no trabalho, maior a chance de sucesso dele.

Acontece que, muitas vezes, isso não acontece. Pior, como se já não bastasse a fragilidade profissional de muita gente que “trabalha” no nosso mercado, presunçosos, mal humorados, pés frios, Hardis Har Har – uma hiena, personagem pessimista de antigo desenho animado –  nosso pior inimigo no trabalho, muitas vezes, é quem devia fazer tudo pelo seu sucesso: o cliente.

Isso não é novo pra gente,  mas piorou muito, por conta da Juniorização. Em passado próximo, o cliente era um profissional qualificado, conhecedor do quer fazia, entendia de ações e eventos, às vezes mais que própria agência, portanto preparado para brifar e acompanhar a todo processo até a entrega.

Hoje, a maioria sequer sabe o que é um evento e sua natureza, quanto mais os personagens envolvidos no processo como o Planner, o designer e o produtor. Nos chamam de mídia ou de BTL, o máximo que aprenderam nos seus MBAs de nada.

Ele, o cliente, estava ao nosso lado, alguns até eram produtores natos e entendiam muito bem o que acontecia em todo processo, como já disse. Então, pânico, gritos e demonstração de poder eram raros, e transformados em soluções sugeridas de imediato ou reuniões de pronto para solucionar. Hoje, é uma gritaria sem sentido e ataques de pequeno poder lastimáveis.

E o que se vê na mídia, em Publicidade e nos eventos e ações, em Live Marketing ? Comerciais, spots e anúncios medíocres ou “chupadas”, eventos pequenos e de resultados medíocres.

Na outra ponta, clientes de verdade e parceiros estimulam e participam de cases fantásticos, mostrados, todos os dias aqui no Promoview. Tenha certeza, leitor, que em todos ele os clientes foram decisivos para o sucesso.

A Juniorização, além dos problemas que já conhecemos, tem resultado em ações e eventos insignificantes, não apenas no budget, mas nos resultados, quase sempre nenhum.

Ai, imagino eu, o que acontece nas reuniões do Marketing das marcas, quando da avaliação dos resultados de eventos ou ações. Quando questionado quanto ao resultado do investimento, o Júnior fala diz o Assistente, subgerente e outros títulos menos nobres, de Marketing. – Podia ter sido melhor, mas a Agência…

Aí, um profissional mais qualificado dirá: – Mas essa agência é cheia de cases de sucesso com outros clientes. Eu mesmo já trabalhei com eles. Profissionais exemplares. Sempre com sucesso.

–    Eu não sei o que houve, então. Diz o júnior.
–    Houve você, fala francamente profissional, até a próxima vítima, quer dizer Agência, chegar por nova concorrência.