Experiência de Marca

Pesquisa: Expectativa e realidade das confraternizações em 2020

Marca da Edenred Brasil ouviu mais de 5.700 trabalhadores e 224 representantes de empresas.


A Ticket, marca de benefícios de refeição e alimentação da Edenred, realizou, entre os dias 23 de outubro e 04 de novembro, um levantamento nacional com mais de 5.700 usuários de seus benefícios e 224 representantes de empresas para confrontar as perspectivas de ambos os públicos com relação às celebrações de fim de ano. 

Entre as descobertas, o levantamento mostrou que, apesar de 89% dos empregados considerarem as celebrações de fim de ano importantes, 71% dos empregadores não planejaram comemorações – presenciais ou remotas – para o período.

Leia também: Confira 5 dicas para festas de final de ano da ‘firma’ sem aglomerações.

Leia também: 7 dicas para evitar gafes na festa de fim de ano da sua empresa.

“As comemorações de fim de ano são um momento importante de reconhecimento de conquistas e de renovação de energias para o ano seguinte. As ações realizadas neste período são ferramentas importantes de retenção de talentos, melhoria do clima organizacional e aproximação entre equipes. Mesmo com as mudanças impostas pela pandemia de Covid-19, é possível inovar e buscar o equilíbrio entre o que as empresas podem oferecer e o que os empregados desejam.”, destaca José Ricardo Amaro, diretor de Recursos Humanos da Ticket.

Apesar-disso, cerca de metade dos empregadores (47,5%) afirmou que, mesmo mantendo tradições de final do ano, não as realizarão neste ano e aproximadamente um quarto (24%) disseram que não costumam investir em iniciativas deste tipo. O levantamento mostrou, ainda, que 37% dos representantes de empresas acreditam que o fato de não realizarem uma comemoração de fim de ano pode impactar na motivação, retenção e produtividade dos colaboradores. 

Independentemente de festas, 66% dos empregadores disseram que vão entregar algum presente aos colaboradores no final do ano : aproximadamente 32% informaram que planejam dar cestas de Natal – digitais ou físicas; 20% disseram que pretendem presentear os funcionários com valores em dinheiro ou cartões pré-pagos e 14% querem entregar brindes ou presentes físicos.

Se pudessem escolher como organizariam as ações de fim de ano na empresa em que trabalham, a maioria dos empregados consultados revelou que apostaria em uma alternativa simples, mas muito democrática: cestas digitais (18%) para ajudar nas ceias familiares e apenas 13% investiriam em festas presenciais.

Cestas de Natal 

De acordo com a percepção de 89% dos trabalhadores consultados, as cestas de Natal entregues pelas empresas têm um papel importante na ajuda de custos para a preparação da ceia e 95% acreditam que ficam mais motivados ao receberem o presente. 

Além disso, 77% têm expectativa de receber uma cesta em 2020; e 71% informaram preferência pelas opções digitais, pois esse modelo oferece mais liberdade para a escolha de itens que lhes agradam (59%), favorece o melhor aproveitamento na compra dos ingredientes para a ceia (26%) e é mais fácil de transportar, especialmente para quem não tem carro (15%). 

Com relação ao valor que consideram ideal para as cestas digitais, 39% dos entrevistados acreditam que a empresa deveria oferecer um crédito superior a R$ 300; 41% votaram no intervalo de R$ 150 a R$ 300 e 20% acreditam que valores de R$ 50 a R$ 150 são adequados. 

Para 81% dos empregadores, a pandemia impactou a forma como suas empresas celebram o final de ano. Entre os que afirmaram que vão entregar algum presente no final de 2020 (66%), cerca de três a cada quatro afirmaram que o valor do investimento deverá ser igual (57%) ou menor (17%), em relação aos anos anteriores. 

Celebrações familiares 

Quase metade dos trabalhadores (49%) revelou que, em 2020, as suas celebrações familiares de encerramento de ano serão comemoradas de maneira mais reservada e 39% irão compartilhar o momento com o mesmo número de pessoas dos anos anteriores. Apenas 12% afirmaram que irão festejar com mais gente do que o habitual. 

A maioria (54%) estará na presença da família direta, como pais, irmãos e filhos, e 8% também contarão com outros parentes diretos. Para 23%, o grupo estará composto pela família estendida e amigos.

Perfil dos respondentes

Do lado dos trabalhadores, grande parte dos entrevistados atua em empresas do setor de serviços (37%), mas também responderam ao questionário funcionários da indústria (23%), comércio (18%), área da saúde (15%) e de órgãos públicos (5%). 

Outros 2% se identificaram como profissionais autônomos ou empreendedores. Do ponto de vista dos empregadores, 56% das empresas respondentes estão inseridas no setor de serviços, 24% são do comércio, 9% de indústrias, 4% de instituições da área da saúde e 2% de unidades públicas.

O levantamento ouviu trabalhadores com mais de 18 anos, de ambos os sexos e de diferentes níveis hierárquicos, mas a imensa maioria dos entrevistados é composta por analistas, auxiliares ou assistentes (81,6%), seguidos de supervisores, coordenadores e gerentes (14,7%), e de estagiários e jovens aprendizes (3%). Diretores, sócios e presidentes representaram 0,7% dos participantes.