Experiência de Marca

Patrocínio esportivo x retorno financeiro

Falar de patrocínio ao futebol, seja em clubes, ou Seleção Brasileira, não seria muita novidade, até porquê, por ser o esporte número um no Brasil, as marcas sabem da importância de estar presente nesta modalidade esportiva. Mas, e os outros?

O patrocínio esportivo é fundamental para o desenvolvimento do esporte, independentemente de sua categoria ser a preferida pelo público, como é o caso do futebol, por exemplo, considerado paixão nacional.

Falar de patrocínio ao futebol, seja em clubes, ou Seleção Brasileira, não seria muita novidade, até porquê, por ser o esporte número um no Brasil, as marcas sabem da importância de estar presente nesta modalidade esportiva.

Mas, e os outros esportes, como ficam? Em época de Jogos Olímpicos as marcas resolvem mostrar serviço e apostam suas fichas em algumas modalidades ou em algum atleta específico, independente se ele atua de forma individual ou em equipe.

No entanto, isso é muito pouco. O Brasil é um celeiro de grandes atletas, mas falta, além de um incentivo por parte dos governos Federal e Estadual, um investimento maior em modalidades como atletismo, tênis de mesa, basquete, handebol, rugby, ginástica olímpica, levantamento de peso, entre tantos outros que são considerados esportes olímpicos.

Por que as marcas não aproveitam essa lacuna existente e investem suas fichas? Por que não dá retorno? Se no futebol dá, certamente, nas outras modalidades também dará. O que falta é o departamento de marketing dessas empresas entenderem que precisam fazer uso das ferramentas de marketing promocional para se aproximar do público-alvo.

O handebol brasileiro é um dos esportes que não têm muita divulgação (Foto: By BGC – Blog da Comunicação).

Quando temos um torneio de futebol, como foi o caso recente da Copa das Confederações, as ações de live marketing estiveram presente nas cidades aonde os jogos foram realizados.

As marcas tiveram retorno? Certamente que sim, pois, além de estarem em contato direto com o seu target, acabaram ganhando mídia espontânea em função das ativações feitas, e, consequentemente, atingiram milhões de pessoas.

A marca de chocolates Garoto é um exemplo. Por meio da ação de marketing promocional “Sonho de Garoto”, a empresa proporcionou a 44 jovens a chance de vivenciar um dia de jogador de futebol profissional, com direito a visitar o Maracanã, estar ao lado de um ídolo pentacampeão e assistir a abertura e a final da Copa das Confederações. (Veja aqui).

Ação de marketing promocional “Sonho de Garoto” (Foto: Ricardo Bufolin/Latin Content/Getty Images).

Nos outros esportes, o que está faltando é justamente isso. O voleibol, considerado o segundo esporte na preferência dos brasileiros, em cada edição da Superliga, tanto masculina, quanto feminina, percebe-se um troca-troca nos patrocinadores. Justificativa? As marcas dizem que não obtiveram retorno.

Parece até uma questão óbvia. Se elas se ativerem somente a patrocínio de camisas e placas nos ginásios, contando com a visibilidade que a mídia tradicional dá na transmissão dos jogos, realmente o retorno não virá. O mesmo acontece com outros esportes que conseguem patrocínio apenas em época de Jogos Olímpicos e depois ficam a “ver navios”.

Porém, se ações de live marketing, não somente dentro dos estádios, pois ali, o público atingido será mínimo, forem às ruas, se as marcas contratarem as agências promocionais sérias, que têm muita criatividade quando se trata de ativação de marca, certamente o investimento terá um retorno.

A Unilever, patrocina o time de voleibol feminino do Rio de Janeiro, desde 1997, e tem feito suas ativações de marca usando a imagem das atletas, distribuição de camisetas e batecos durantes as partidas do time, procurando estar o mais próximo possível de seu target. Resultado: a conquista de títulos por parte da equipe, e o carinho de milhares de torcedores.

O time do Rio de Janeiro tem no comando o técnico Bernardinho (Foto: Divulgação).

 

Um exemplo de que o live marketing e o marketing promocional fazem a diferença, é o rugby. Tendo como patrocinador da Seleção Brasileira a Topper, por ser um esporte praticamente desconhecido pelos brasileiros, a primeira ativação foi feita por intermédio da mídia tradicional.

Nada aconteceu. Saída encontrada? Uma ação de live marketing, onde o esporte se aproximou da população com ativações nas comunidades carentes no Rio de Janeiro e também com um estande interativo no Espaço Veja São Paulo, da Topper, patrocinadora da Seleção Brasileira de Rugby, em Campos do Jordão (SP), entre outros. (Veja aqui).

Estande da Topper no Espaço Veja São Paulo em Campos do Jordão (Foto: Divulgação Topper).

O esporte é a solução para muitos problemas sociais. Investir nele, é contribuir para a construção de uma sociedade sustentável. Atletas de alto nível não falta no Brasil. Marcas dispostas a investir são muito bem vindas. Como obter retorno financeiro? Uma boa agência de live marketing e acreditar que esse segmento pode fazer a diferença.

Por Antonia Goularte.