O domingo (23/11) quente e sem nuvens na Capital foi marcado por um evento cultural e político que reuniu milhares de pessoas no Parque da Redenção: a Parada Livre.
No final da tarde, ocorreu uma caminhada pelo parque em nome da oitava Marcha Lésbica, que também fez parte do evento. O objetivo dos shows e das falas políticas no palco montado na Redenção foi a ampliação dos direitos da população LGBT, que inclui lésbicas, gays, bissexuais, travestis, transexuais e transgêneros.
Claudete Costa, da Liga Brasileira de Lésbicas, explica que o ato é totalmente político por chamar a atenção para a população LGBT, que necessita de visibilidade para suas causas. Ela lembra que além do preconceito diário que as mulheres sofrem, as lésbicas também são vítimas por não se enquadrarem no modelo Tradição-Família-Propriedade.
Foto: Gabriel Jacobsen.
A visibilidade da população LGBT na Parada Livre também é uma oportunidade para levar as crianças e mostrar outras formas de viver. Este é o argumento de Fabiano Werutsky, que foi com a família inteira aproveitar o evento, lembrando que independentemente de credo religioso, partido político ou gênero, o importante é respeitar o próximo.
A Parada Livre, que tem apoio da Prefeitura de Porto Alegre, foi o último evento de uma série de atividades sobre o tema realizadas desde o início do mês.