Experiência de Marca

Os jovens e as marcas nas redes sociais

A GfK realizou uma pesquisa qualitativa com jovens de 15 a 21 anos de idades, de seis países latino-americanos: Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Peru e México, para compreender a relação desse público com as marcas.

A GfK realizou uma pesquisa qualitativa com jovens de 15 a 21 anos de idades, de seis países latino-americanos: Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Peru e México, para compreender a relação desse público com as marcas nas redes sociais.

O estudo procurou entender quais ações geram resultados, o que elas efetivamente constroem e a percepção dos usuários.

Para ajudar a responder estas perguntas, a GfK utilizou a SocioLog.dx, uma ferramenta recém-lançada e que reúne diferentes funcionalidades da Web 2.0. E descobriu que as redes sociais satisfazem uma necessidade real dos jovens: a de se expressar e serem reconhecidos.

De acordo com Merlin Flor, diretora da Área Qualitativa da GfK no Brasil, o que leva os jovens a entrarem nas redes é o fato de funcionarem como fonte de satisfação pessoal, uma vez que amplificam a possibilidade de captar a atenção dos outros. “É o meio utilizado para ‘fazer parte do grupo’, de ser aceito, o que é fundamental nesta etapa da vida.”

Ela explica que um dos aspectos mais valorizados das redes sociais é que, por meio delas, os jovens podem se expressar livremente, sem a necessidade de agradar ao outro. “Elas constituem um espaço de comunicação horizontal e bidirecional, que é preenchida com contribuição da imaginação e criatividade de cada um”, avalia a diretora.

Diante do fato de que tanto marcas como usuários são iguais potencialmente na rede, por conta de sua arquitetura rígida, a única forma de se diferenciar e ter visibilidade é pelos conteúdos postados. É nisso que os jovens prestam atenção, conforme mostra a pesquisa.

Em relação às expectativas dos consumidores jovens, o estudo aponta uma expectativa de mais interação das marcas com eles nas redes sociais, com propostas interativas, participativas e significativas, sempre respeitando as regras desse ambiente.

Conceber espaços com um estilo único e personalizado, gerar conteúdos criativos e divertidos, promover a liberdade de expressão e opções de escolha são, entre outras, algumas das recomendações que surgiram no estudo, a fim de melhorar o desempenho das marcas nas redes sociais.