A Operação Parintins 2014, deflagrada pelo 9º Distrito Naval da Capitania Fluvial da Amazônia, promete apertar o cerco contra irregularidades no transporte de passageiros entre os dias 23/06 e 02/07, em embarcações com destino ao 49º Festival de Parintins.
A intenção é combater ações que coloquem em risco a segurança dos passageiros e o tráfego pelos rios do Estado. A campeã entre as irregularidades é o excesso de passageiros, motivo pelo qual várias embarcações foram obrigadas a retornar a Manaus no ano passado, segundo o capitão dos portos, Paulino de Paula Júnior.
Foto: Izinha Toscana/Portal da Amazônia.
Três pontos da Marinha que funcionarão no Encontro das Águas, em Itacoatiara e em Parintins, não deixarão nenhuma embarcação seguir viagem sem antes passar por vistoria.
Os donos de embarcações tiveram de 15 a 30/05 para fazer o agendamento da inspeção a fim de adiantar o processo. Das 127 embarcações agendadas, 82 passaram pela inspeção. As demais passarão pelo processo até sexta-feira.
Todas receberão um “passe,” como também é chamada a autorização para a viagem, que visa agilizar a inspeção reduzindo o tempo do trabalho dos agentes da Marinha. O documento deve ser apresentado aos militares no momento da abordagem.
A embarcação que não tiver o passe passará pela inspeção geral que leva várias horas enquanto todos os passageiros ficarão esperando. As embarcações que tiverem o passe levarão alguns minutos para serem liberas.
A aprovação depende da documentação que deve estar regularizada, além das condições da embarcação e equipamentos de segurança. Caso seja detectada qualquer irregularidade de segurança o proprietário da embarcação será notificado e multado em até três mil reais.
Para a 49ª edição do Festival de Parintins, a Marinha destacou um efetivo 300 militares, um navio de assistência hospitalar, três helicópteros e 22 embarcações de inspeção.
De acordo com o capitão dos portos, Paulino de Paula Junior, a única irregularidade que obriga a embarcação retornar ao ponto de origem é o excesso de passageiros. No entanto, pode seguir viagem, após deixar em terra o excedente.