Experiência de Marca

Omelete apresenta as principais tendências do mercado

Ana Del Mar, da Omelete Inteligência Integrada esteve no seminário "Trendwatching" para entender as principais tendências para o Brasil e para o mundo nos próximos tempos.

A Omelete Inteligência esteve no seminário “Trendwatching” para entender as principais tendências para o Brasil e para o mundo nos próximos tempos.

Ao todo foram apresentadas 17 mega e 35 microtendências sob um ponto de vista muito interessante: as mudanças de comportamento das pessoas de todo o mundo e como elas influenciam o consumo global e as oportunidades para as empresas no desenvolvimento de produtos e serviços em linha com movimentos que já acontecem em alguns lugares do mundo.

Cabe clarear um pouco o que é definido como tendência, já que hoje em dia esta palavra está em alta, e acaba sendo usada de forma inapropriada em algumas ocasiões.

De acordo com Henry Manson, que apresentou parte das tendências no evento, “Tendência é uma manifestação de algo que tenha sido recém-atendido em relação à necessidade dos consumidores, ou a melhoria em produtos que inspiram inovações”.

Outro ponto importante é que as tendências se aplicam em várias áreas e não só nos consumidores. Elas se aplicam à visão de negócios (como e onde atuar), na criação de novos produtos, serviços e experiências, em novos conceitos que impactem em movimentos de comportamento ou mudança de hábito, e claro, também nas campanhas promocionais, de mídia e de PR (Public Relations).

Hoje vamos falar sobre três tendências que são percebidas, mas ainda pouco aproveitadas, e outras que parecem óbvias e que escondem uma enorme riqueza de detalhes em suas entrelinhas:

1)    A grande convergência (The Great Convergence)

O mundo está cada vez mais integrado, e o centro econômico global  está mudando de lugar. Os fatores financeiros e políticos colaboram nessa movimentação, e lugares aparentemente mais estáveis ganham maior confiança e se fortalecem no âmbito global.

Despontam na frente países que conseguem ter iniciativas para uso inteligente dos recursos naturais, que praticam soluções sustentáveis e que investem em inovação tecnológica. Também ganham destaque os que investem em desenvolvimento eletrônico e de dados.

Um grande exemplo de como o “centro do mundo” tem se deslocado? Parem um minuto para pensar nas novas rotas aéreas de todas as empresas globais? Os países do Bric ganham voos diretos entre continentes. É o caso do voo da África do Sul para a China, da África para Salvador. A partir de 2013, os brasileiros voarão direto para mais locais em altíssimo desenvolvimento: Abu Dhabi.

E aí está uma grande oportunidade para produtos locais tornarem-se globais. Se a Havaianas saiu do Brasil e os deliciosos alfajores Havanna vieram para cá, é um bom exemplo de que outros têm a chance de desembarcar em outros países e continentes!

2) Status Skills

Os consumidores continuam buscando status, mas precisamos entender que status têm significados diferentes de acordo com o consumidor. Para aqueles que ainda não esgotaram suas possibilidades de adquirir status por intermédio de bens materiais, ainda ganham significado estar na longa lista de espera para ver a bolsa Dior que desembarcou no Brasil e pagar uma fábula por ela.

Por outro lado, ganha força um tipo de status que não é restrito a apenas uma classe social. É o proveniente do conhecimento, ou da popularidade. Status para alguns pode ser ter um grande número de amigos no Facebook. Para outros, pode ser fazer um curso diferenciado, que te faz falar sobre assuntos que nem todos saberiam comentar.

Mas, nesta tendência, sob nosso ponto de vista, um assunto merece destaque. É o eco status. São pouquíssimas pessoas no mundo que sabem usar de forma consciente e eficiente os recursos naturais disponíveis, e, estas pessoas, são vistas pelas outras como inteligentes, diferenciadas, portadoras de algo que nem todos têm: essa consciência verde.

Essa microtendência pode se manifestar em um produto, como por exemplo um carro elétrico (cool, mas também correto com o meio ambiente) ou com atitudes como encontrar uma solução para consumir menos recursos no seu dia a dia.

Sob esse aspecto, sabendo que as pessoas querem status, cabem às empresas encontrar a forma mais eficiente de oferecer produtos e serviços

3) Benchmarked life

Dois grandes movimentos acontecem dentro dessa tendência: o de pessoas que querem mensurar sua performance em determinada área e dividir suas conquistas em seu meio social, e o de indivíduos com alguma deficiência de saúde que precisam de facilitadores no seu cotidiano.

O app da Nike para praticantes de corrida  não só permite que o usuário poste a atividade física que está fazendo e onde está, como divulgue o resultado, gerando assim uma espécie de desafio com outros corredores. O app Endomondo também atendeu a esta demanda para um outro nicho: o de ciclistas. Adidas criou um chip, que quando colocado na chuteira de um jogador de futebol, mostra a velocidade do atleta, a velocidade do chute da bola, entre outros.

Cresce também a oferta de apps que facilitam o monitoramento da saúde dos seus usuários. Grupos especiais como cardiopatas e diabéticos já têm hoje alternativas bem mais fáceis. Por intermédio do app CSEM, cardiopatas plugam um fone de ouvido no celular e monitoram seus batimentos. Um aparelho da Phillips plugado no iPad mede a glicemia dos diabéticos em alguns instantes.

Em alguns países, esses aplicativos contam com a força e o aval de órgãos públicos, como as organizações de saúde, que perceberam nestes novos produtos uma forma inteligente de facilitar o seu trabalho e também a vida dos consumidores.

“Notamos em todas as tendências um ponto em comum: a busca por soluções simples. A grande maioria das soluções de produtos e serviços busca facilitar a vida dos consumidores em atividades básicas e cotidianas”, analisa Ana Del Mar, diretora-sócia da Omelete.

Mesmo as tendências para nichos começam a ser as mesmas, com manifestações diferentes. É o caso do Status Skills. Todas as classes sociais querem status, independente do que isso represente para cada um deles.

João Riva.

“É importante ressaltar que estas tendências devem ser analisadas e estudadas para que potencializem as campanhas promocionais que as grandes marcas e agências têm a apresentar ao mercado. Seria um grande desperdício apenas as deixar na gaveta, deixando que nossas marcas e empresas as assistam de longe. Precisamos, cada vez mais, estar navegando junto a elas”, complementa João Riva, diretor-sócio da Omelete.

 

 

A Omelete Inteligência presta suporte de pesquisa, tendências de mercado e planejamento estratégico e tático para empresas e agências promocionais.