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Oktoberfest de Belo Horizonte recebe cinco mil pessoas

O velho hábito do belo-horizontino em se render a uma cerveja gelada acompanhada de um bom tira-gosto para passar o tempo, ganhou um toque tipicamente alemão na tarde de 18 de outubro, quando foi realizada a terceira edição da Oktoberfest BH.

O velho hábito do belo-horizontino em se render a uma cerveja gelada acompanhada de um bom tira-gosto para passar o tempo, ganhou um toque tipicamente alemão na tarde de 18 de outubro, quando foi realizada a terceira edição da Oktoberfest BH, na praça do Papa, na região centro-sul da Capital.

Danças e comidas típicas, além, claro, de muita cerveja e do divertido festival de chope no metro, marcaram a festa. As cinco mil entradas disponíveis se esgotaram na tarde de sexta-feira (17/10. Para participar foi necessário retirar os ingressos com a doação de um quilo de alimento não-perecível.

Foto: Alex Douglas.

oktoberfest bh

Os alimentos arrecadados serão doados para a Organização Não Governamental (ONG) Força do Bem. A entidade auxilia crianças carentes, idosos e pessoas hospitalizadas da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH).

No local do evento o que se via era muita alegria e descontração. Homell Dutra, mecânico de 23 anos de idade, participou pela primeira vez da festa. Ele elogiou a estrutura e a chance de estar mais perto da cultura alemã, cuja família é descendente. “Uma festa como essa, em um ambiente aberto e agradável como a Praça do Papa é realmente muito bacana. Ainda mais com esse calor que está na cidade.”, avaliou.

Breno Castro, 31 anos de idade, consultor imobiliário, também estava na festa pela primeira vez e teve uma ótima impressão do evento. Elogiou a estrutura e o conforto das tendas que apaziguaram um pouco o clima quente.

O único porém, segundo ele, foi o valor cobrado pelas bebidas, que poderiam ser mais acessíveis. “Optei pelo chope nacional, cujo preço é de R$ 6,00. A mesma bebida é vendida em muitos bares por R$ 4,90.”, destacou.

A vendedora de cosméticos Bárbara Motta, elogiou a organização da festa. Ela comparou a edição deste ano, com a de 2013, quando o evento foi realizado na Praça Duque de Caxias, no bairro Santa Tereza, região leste da cidade. “Na Praça do Papa ficou muito melhor. Voltarei na próxima edição, com certeza”.

A família de Agnes Woldaynskw, artesã de 72 anos de idade, comercializou doces alemães pela segunda vez na Oktoberfest BH. Ela disse que a comunidade germânica não é muito grande na Capital, e, por isso, a festa é uma boa oportunidade de aproximar culturalmente brasileiros e descendentes de alemães que vivem, ou estão na Capital.

“Muitos alemães se instalaram na cidade por conta das indústrias de mineração e siderugia. Quem ficou ainda se esforça para resgatar as tradições da Alemanha na cidade.”, explicou Agnes.