Experiência de Marca

O reflexo da educação nos esforços de mkt - Parte 1

Uma mulher e o seu marido caminham num grande shopping do Rio de Janeiro. Passando por um estande de uma operadora de telefonia celular, lembram que precisam habilitar um aparelho para o filho de 10 anos de idade. Assim, resolvem parar no espaço e resolver a questão.

Uma mulher e o seu marido caminham num grande shopping do Rio de Janeiro. Passando por um estande de uma operadora de telefonia celular, lembram que precisam habilitar um aparelho para o filho de 10 anos de idade. Assim, resolvem parar no espaço e resolver a questão.

Grandes marcas investem em ações promocionais em shoppings.

Encostando-se ao balcão eles analisam, por alguns segundos, o que acontece no seu interior. Duas possíveis funcionárias estão de costas para o balcão, olhando para uma tela de computador localizada num suporte do canto esquerdo do pequeno recinto. No canto direito, um rapaz, também com aparência de funcionário, porém com uma cor diferente de camisa, olhava fotografias aparentemente pessoais num e-mail.

Quando perceberam a presença do casal, as duas funcionárias se entreolharam de forma que quase dava para ouvir seus pensamentos: “Que saco! Isso é hora de aparecer? Vai você pô!”. Assim, veio uma delas com os pés descalços. Certamente o sapato a estava incomodando e ela achou que não incomodaria o cliente ao atendê-lo descalça.

Com a expressão de descontentamento e a boca torta de insatisfação, a funcionária olhou para o casal e disse: “Pois não?”.

Após o casal ter exposto a sua necessidade, se deu um profundo exercício de paciência, pois tiveram que esperar dentre outras coisas: a funcionária atender ao telefone celular e brigar com o namorado; pedir um momento à telefonista da companhia para ver a foto que o colega mostrou; repetir a ligação três vezes porque segundo ela dizia (à sua colega e não ao casal de clientes): “Esta bosta está caindo toda hora” e ainda dar uma abaixadinha para conferir algo que estava acontecendo com a sua unha do pé descalço.

E o casal?…. Mas qual casal? Porque para os funcionários daquele estande, aquele casal absolutamente não existia. Enquanto tudo isso aconteceu, todos eles estavam com as costas viradas para os clientes.

Depois de quase 25 minutos a funcionária conseguiu habilitar o aparelho. Mas pensa que acabou? Enganado! O cliente deveria ligar para central a fim de cadastrar e desbloquear o aparelho para somente depois comprar os créditos. A ligação caiu três vezes e a funcionária estava impaciente com a situação. A expressão dela dizia: ”Que cara burro! Ai meu Deus me dá paciência! Não consegue nem desbloquear uma m.. de um celular”.

A esposa então falou com o marido: “Será que se o gerente estivesse aqui isto tudo estaria acontecendo?” e como se ouvisse o seu pensamento, a moça do outro lado do balcão falou para o rapaz que estava sentado olhando e tendo crises de risos com as fotos do e-mail: “Levanta ai ô gerente! Vem resolver este pepino aqui, porque resolver pepino é a sua função. Quem mandou querer ser gerente viu?”

Depois desta frase, o casal pegou o aparelho e decidiu se livrar o mais rápido daquela cena surreal.

Isto não é obra de ficção e você poderá vivenciar esta história no estande mais próximo da maior operadora de celular do País.

Diante disto, vamos analisar um ponto de extrema importância: Qual o verdadeiro esforço de marketing desta grande empresa de telefonia? Será que este esforço tem sido estrategicamente correto e o investimento é suficiente?

A Parte 2 você lê amanhã aqui no Promoview.

Imagem meramente ilustrativa.