Experiência de Marca

O que esperar do mercado em 2011?

Agora que terminaram as festas, e a Dilma já assumiu a presidência do Brasil, chegou o momento de voltar para a batalha de mercado. Para aquecer 2011, que não deverá ser de muita movimentação, segue a pesquisa do Trendwatching, que aponta as tendências para este ano, que vão desde relacionamento com o público e soluções sustentáveis, à generosidade espontânea.

Agora que terminaram as festas, e a Dilma já assumiu a presidência do Brasil,  chegou o momento de voltar para a batalha de mercado. Para aquecer 2011, que não deverá ser de muita movimentação, segue a pesquisa do Trendwatching, que aponta as tendências para este ano, que vão desde relacionamento com o público e soluções sustentáveis, à generosidade espontânea.

Seja no Brasil, ou em qualquer país, as marcas apostam cada vez mais em ações direcionadas a públicos específicos e que estejam atreladas à responsabilidade social e ambiental – tudo isso, claro, sem deixar de lado a inovação, a qualidade e o glamour.

Em sua mais nova pesquisa, divulgada no começo de dezembro, o Trendwatching apontou as principais tendências para 2011. Este é, sem dúvida, um bom guia para as empresas se prepararem.

1. Atos Aleatórios de Bondade

Depois das últimas crises econômicas, uma nova “classe” de consumidores surgiu: a Geração G (G de Generosidade, e não Ganância). Essa faixa de público está em busca de empresas que estejam atreladas a ações de responsabilidade social ou que, até mesmo, realizem atos aleatórios de bondade. Com uma boa ação de RAK (sigla em inglês para Random Acts of Kindness), as marcas podem deixar de serem vistas como inflexíveis e conquistar a simpatia do público.

2. Urbanomics

Também conhecida como a economia dos centros urbanos (que, segundo as pesquisas, continuam crescendo exponencialmente), ela é ousada, liberal e louca por novidades. Ávidos por inovações, os consumidores dessas regiões estão em busca de produtos e serviços diferenciados.

3. O Pandemônio dos Preços

Com a rápida disseminação de informações pela internet (principalmente pelas redes sociais), ficou muito mais fácil de encontrar as melhores ofertas. A tendência para 2011 é que essa interação on-line entre marcas e público aumente ainda mais. Com o “boom” dos sites de compras coletivas, comunidades exclusivas e troca de promoções, 2011 promete um verdadeiro pandemônio de preços para os consumidores.

4. Made For China

Todo mundo está de olho nos países emergentes. Brasil, Rússia, Índia e China (BRIC) são destinos certos para investimentos em 2011. Com um público exigente, as marcas que optarem por apostar nesses países devem estar atentas aos desejos e anseios dos consumidores, seja por razões práticas (tamanhos e formas) ou até mesmo por questões de identidade nacional (orgulho cultural e estilos de vida).

5. Símbolos de Status On-line

Cultura on-line ainda é “a” cultura, então não despreze seu status nas redes. Tem-se observado uma quantidade crescente de ações que extrapolam tanto as barreiras do off-line quanto do on-line e esse aspecto tende apenas a se fortalecer daqui para frente.

6. Vida Saudável

Para um número cada vez mais crescente de consumidores, ter uma vida saudável é tão, ou mais importante, do que ter o maior, o mais novo e mais brilhante lançamento. Portanto, essa é uma área em constante expansão e que promete bons investimentos. Os consumidores estão em busca de produtos que gerem benefícios para a saúde, mas que sejam mais acessíveis, divertidos, interessantes e desejáveis.

7. Social-Lities e Twinsumers

Este ano promete o aumento dos chamados “Twinsumers”, ou seja, consumidores com padrões de consumo semelhantes, com os mesmos gostos e desgostos e que são, portanto, boas fontes de recomendações sobre o que comprar ou o que não comprar. Outro grupo que também está em voga é o dos “Social-Lities”, que são os caçadores de novidades. Prepare-se: em 2011 os consumidores vão discutir as marcas como nunca.

8. Generosidade Emergente

A tendência é que cada vez mais as grandes marcas (e até mesmo as emergentes!) serão obrigadas a doar, tanto dinheiro quanto atenção e simpatia (e não mais apenas vender e comprar). E essas ações não se darão apenas nos países de origem, mas sim em uma escala global.

9. Espontaneidade Planejada

Espontâneo, “pero no mucho”. Seja em ações de guerrilha ou em flash mobs, tem-se observado um número crescente de ações que reúnem diversas pessoas em locais e horários combinados. E isso só tende a aumentar. Neste ano espera-se que cada vez mais consumidores se inscrevam para participar (a parte planejada!) de ações que envolvam interação e trocas de sugestões (a parte espontânea!).

10. Eco Superior

O número um na lista de desafios para os governos, consumidores e empresas continuará sendo a busca por alternativas sustentáveis. A procura por produtos e tecnologias menos agressivas para o meio ambiente, com maior funcionalidade, melhor qualidade e melhor preço, promete bons debates para 2011.

11. Owner-Less

Para alguns, poder usufruir é melhor do que possuir. Por quê? Ser dono de algo implica em mais gastos, maior responsabilidade e maior comprometimento. Pensando nisso, grupos de partilhas têm sido criados, onde os consumidores podem usufruir da experiência e dividir os encargos.

2011 chegou… Façam suas apostas!