Experiência de Marca

O lead é problema seu

O digital vem contribuindo de forma sensível com o mercado de Live Marketing há alguns anos, seja por conta das ferramentas sociais, quanto das mobile.

O digital vem contribuindo de forma sensível com o mercado de Live Marketing há alguns anos, seja por conta das ferramentas sociais, quanto das mobile. Campanhas e ativações que ficavam restritas a um ambiente físico (muitas vezes em meio a quatro paredes) ganharam visualização fora delas, nas nuvens. Foi sem dúvida um ganho relevante para as ativações promo, seja em impactos quanto engajamento.

Engajamento, alias, palavra bastante presente no universo digital. Tão ou ainda mais presente que outra, chamada leads. Esta ultima, para muitas marcas, um grande objetivo. A conquista de leads se torna cada dia mais importante para empresas, principalmente as de pequeno e médio porte. O que fazer com estes leads, no entanto, é algo que pode ainda ser melhor aproveitado – assim como o próprio ambiente virtual.

Pesquisas informam que 66% dos brasileiros acessam a internet, tendo esta mídia nos últimos doze meses ganho 16% mais público no país. Em média de tempo que passamos conectados, chegamos a 4h59 ao dia via desktops, e 3h56 via telefone móvel (entre celulares e smartphones). Ainda neste universo, 58% dos brasileiros com acesso a rede informam acessar mensalmente suas redes sociais digitais (compilado de informações – infográfico site Ana Tex). Números estes ajudam a entender o porque o digital passa cada dia mais a dialogar com nossas campanhas.

Mas, voltando aos leads… Penso que planejar ativações promocionais já significa também imaginar como e para que serão utilizados os leads conquistados através delas (se a sua mecânica permitir, naturalmente), trazendo ganha de imagem para a própria campanha, e vendas para os produtos da marca. Sim, este era um trabalho já realizado em muitos projetos, eu sei. Porém, hoje este desenvolvimento se torna mais urgente, já que estes geram valor efetivo aos clientes – desde que utilizados posteriormente, e não esquecidos em relatórios de campanha.

Ou seja: se em meus planejamentos estratégicos eu desenvolvia minhas mecânicas também a partir da jornada natural do shopper, hoje penso que é também necessário incluir nesta linha do tempo o desenvolvimento e utilização destes leads conquistados. O raciocínio, então, passa a ter sua fase offline, mas também online. Mais que conquistar os leads, entender como atuar com e a através deles.