Experiência de Marca

O lado bom desse mercado

Natural, num mercado emergente, que apareçam os aventureiros. Quantos amigos e conhecidos seus abriram agências promo ou live? Muitos, né?

Fiquei pensando o porquê de só ter escrito coisas ruins sobre a gente nos últimos tempos. A verdade é que nosso mercado, como qualquer outro, apresenta coisas ruins… e boas.

Nosso momento é delicado, mas nunca foi tão propício. Afinal, temos hoje a verba do cliente. O que nos falta é profissionalismo para sabermos tratar dela.

Natural, num mercado emergente, que apareçam os aventureiros. Quantos amigos e conhecidos seus abriram agências promo ou live? Muitos, né. Você mesmo já deve ter feito a si mesmo a pergunta: Como esse cara abriu uma agência? É tão fácil assim? Sim e não. É que tá mole mesmo abrir, não precisa nem de sede, nem de funcionário. A maioria dos clientes não checa nada. Tem trabalho pra todo mundo e o cliente adora uma agenciazinha baratinha.

Mas, como em todas as situações que isso acontece (lembra como um monte de gente conhecida abriu iogurterias, lan house, agência de publicidade, digital e por aí vai), no início da onda.

Alguns aventureiros e oportunistas vão na prancha, sem compromissos profissionais, sem qualificação, estrutura, sem nada, fazem “vidinha”, mas tomam o caixote e naufragam com o tempo, quando a onda fica só pra “profissa” de verdade. Apesar de fazerem alguns estragos ao mercado, eles passam, como passarão algumas agências pseudo live.

O que vai ficar é o profissionalismo, a competência e o bom caráter. Eles sempre vencem. E é sobre isso que eu quero falar hoje.

Como ter dúvidas futuras de um mercado que tem gente especial, qualificada e diferenciada como o Vitor Oliva, o Kito Mansano, a Alexa Carvalho, o Dil Mota, o João Riva, a Debora Tenca, o Michael Andrade, o Alexandre Godoi, o Andre Dihl, o Wilson Soderi, o Rapael Phoca, o Luiz Ernesto Kury, a Tânia Viegas, a Grazy Pressuti, a Djanira Dias, o Alexis Pagliarini, o Ricardo Beato, a Elza Tsumori, o Guilherme Ishikawa, as Alines da Marcativa, o Aguinaldo Virato, a Silvana Galvão, a Valeria Coelho, o Rafael Liporace e mais uma centena de nomes pelo País que não tenho como colocar aqui, porque não teria espaço. Desculpem alguns esquecimentos.

A Ampro tem gente de alto nível, na Nacional e em todas as suas Regionais e Capítulos. Grandes agências, maiores que seus próprios nomes, pois transcendem na competência de seus líderes e profissionais e têm sido procuradas por grupos de comunicação nacionais e estrangeiros, feito fusões com agências de comunicação e de live mesmo, e ampliado suas atividades no escopo da comunicação integrada.

Mais que isso, o Produtores Promoview, por exemplo, nos mostra um sem número de grandes profissionais e pessoas por esse Brasil afora. Os prêmios, mesmo aqueles que se diziam 100% de publicidade e propaganda e nem olhavam para gente, não tem como, hoje, deixar de lado categorias como Profissional de Marketing Promocional do Ano, Promo & Activation, Promo, PR Comunicação Integrada, e, em breve, Live Marketing, acrescentado ou substituindo todos os outros. Escrevam!

Nossa gente, em razão das humilhações e imbecilidades advinda de clientes, das indagações maldosas do mercado de comunicação e dos próprios pares, às vezes, da gracinha dos pessoal de publicidade (Live Marketing não existe!), da falta de opções para melhor qualificação, se uniu em torno de seus  próprios grupos, ou seja, em torno de nós mesmos. É isso, somos um grupo forte porque só temos a nós mesmos (por enquanto).

A Ampro virou a nossa casa de vez e tem até agência que não é live buscando filiação. A mesma Ampro e o Curso de Formação em Live Marketing está buscando a qualificação devida. É só ver as comunicações que a entidade manda. O Congresso nos aproximou. Não há mais eventos de qualquer natureza, espalhados pelo mundo, onde eu não encontre, sempre, alguém de nossa galera (fato que, até cinco anos atrás era difícil). E aí, ficamos juntos.

Gente, esse é o nosso segredo. Porque gente é o nosso mote. Live marketing é coisa de gente. Por isso encanta.

Tocamos as emoções e deixamos marcas. Fazemos sonhos ganharem forma, colocamos gente na relação direta com os produtos e serviços que vão participar de suas vidas.

Portanto, nós somos parte da vida das pessoas quando trabalhamos, porque a vida delas é o nosso trabalho. Seus sentidos são o nosso sentido. As marcas que as encantam e que fazem parte do seu dia-a-dia (ou que farão) são nossa matéria prima. O sorriso, a admiração, a satisfação, o aplauso, o suor na dança, o assobio forte, as mãos pra cima, os comentários felizes no pós evento é o que nos move.

E só gente muito especial para entender isso. Só vocês promocitários para transformar o óbvio, o chato, o previsível num case.

Ok. Existem os pulhas entre nós. Existem!

Os caras que colocam defeito em tudo, minimizam o trabalho dos outros, veem defeito em tudo, só eles estão certos (coitados, deviam ler O Alienista do Machado de Assis. Ou não), não dão valor às pessoas, pensam ser insubstituíveis e…, pois é, não deviam estar entre nós. Quantos desses caras você já viu por aí, em agências, no mercado, na mídia, no cliente?

Relaxa. Vão sumir. Na obscuridade de seus atos mesquinhos, na solidão em que se encontrarão em algum momento, no ignorar do mercado, das mídias e das pessoas. Pois eles não enganam para sempre. Afogam-se em suas próprias mesquinharias.

Porque pessoas é que contam, que fazem sentido e diferença, que são o que fica. Que me fizeram escrever hoje, que me fazem acreditar que tudo será um dia tão ao vivo quanto a força do live marketing.

Sintam-se abraçadas pessoas. Se quiserem ao vivo, a gente dá um jeito.