Experiência de Marca

<!--:pt-->Marketing direto voltará a crescer em 2010<!--:-->

Após o impacto negativo causado pela crise econômica mundial, que retraiu os investimentos das empresas no primeiro semestre, o setor de marketing direto retomou o ritmo normal de atividades nos seis meses seguintes e deve seguir a tendência de alta nos negócios em 2010.

Após o impacto negativo causado pela crise econômica mundial, que retraiu os investimentos das empresas no primeiro semestre, o setor de marketing direto retomou o ritmo normal de atividades nos seis meses seguintes e deve seguir a tendência de alta nos negócios em 2010.

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A avaliação é de Rubens Stephan, sócio e presidente da MarketData, que aponta a realização de alguns eventos importantes a partir do próximo ano como fator de alavanca do crescimento. “Além da retomada mundial da economia, que tratará de compensar oportunidades perdidas em 2009, teremos em 2010 a realização das eleições presidenciais no Brasil e a Copa do Mundo de Futebol, que demandarão investimentos em marketing direto de grande escala”, afirma.

Na contramão da crise financeira mundial, a MarketData teve o priviégio de escapar dos reflexos da retração. Ao contrário, a empresa registrou um crescimento expressivo na receita, que superou as expectativas. “Entre os nossos clientes, felizmente tivemos exemplos de companhias arrojadas que ignoraram a crise e até investiram proporcionalmente mais”, revela Stephan.

Apesar do cenário positivo que se projeta para setor em 2010, o executivo ressalta que é preciso não exagerar na confiança. Para ele, da mesma forma que em 2009 o setor viveu uma epidemia de conservadorismo nos orçamentos, já que muitas empresas preferiram congelar os investimentos em marketing direto para não correr riscos, é válido considerar que, em 2010, haverá crescimento, mas não devemos esperar um milagre econômico. Stephan diz que prefere apostar em um ano de crescimento sólido, mas não explosivo.

A cautela se justifica porque, na avaliação de Stephan, as potencialidades do marketing direto ainda não são amplamente exploradas no mercado brasileiro por desconhecimento dos recursos que oferece, restrições orçamentárias ou visão distorcida que as a empresas têm sobre a aplicação das ferramentas.

Segundo ele, em 2009 as ferramentas de marketing direto que apresentaram maior demanda foram CRM/Database, e-mail marketing e programas de relacionamento. A própria MarketData implantou e gerenciou diversos programas formais de relacionamento e de CRM em seus clientes, principalmente os dos setores financeiro e de telecomunicações.

O executivo ressalta que um aspecto cruel das crises econômicas é que as ferramentas e técnicas de marketing direto são escolhidas não porque sejam consideradas mais eficientes ou mais adequadas para suprir uma demanda específica, mas porque exigem um menor investimento inicial. “O raciocínio que muitas vezes prevalece é que se não quero arriscar recursos em campanhas de propaganda, então posso liberar alguma verba para ações de menor custo”, comenta.

Apesar desse cenário, Stephan diz que o Database Marketing está ganhando uma visibilidade e reconhecimento que não existiam até pouco tempo atrás. Em grande parte, isso é fruto da preocupação generalizada com a medição dos resultados dos investimentos em marketing.