Experiência de Marca

Mais do que uma loja: uma mega-store olímpica

Uma ação de marketing promocinal, logo na entrada, colocou os mascotes dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos dentro de um MINI – ali, só não se poderia comprar o carro.

A fila andava num ritmo frenético. Dependendo da hora do dia, cerca de 50 pessoas entravam por minuto na mega-store montada dentro do Parque Olímpico. Lá dentro, de tudo um pouco: camisetas, bonés, uniformes, maiôs, pins, adesivos, imãs, bonecos de pelúcia, relógios, bonés e até joias.

Uma ação de marketing promocinal, logo na entrada, colocou os mascotes dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos dentro de um MINI – ali, só não se poderia comprar o carro.

Com atendentes solícitos e uma área exclusiva para materiais do Team GB, a seleção britânica, só saiu de lá sem uma lembrança quem queria economizar. Com preços de produtos a partir de três libras, não era difícil escolher algo para levar para casa – mesmo se fosse um pin, o souvenir com as gôndolas mais disputadas.

Essa foi a primeira vez que o Comitê Local dos Jogos (Locog) fechou contrato com uma empresa só para comercializar os produtos licenciados – a Adidas.

Segundo Simon Cartwright, vice-presidente de esportes regionais e Olimpíadas da marca, foram produzidos cerca de dois milhões de produtos – incluindo os uniformes para os comitês olimpícos de 11 países e as peças vendidas nos estandes oficias do evento, além dos uniformes dos quase 100 mil voluntários presentes nos jogos – que se exibiam pela cidade inteira, orgulhosos por participarem da Olimpíada.

No Rio de Janeiro, em 2016, a marca oficial do Comitê Olímpico Internacional será a Nike – a Adidas desistiu de participar da concorrência, após patrocinar os jogos desde 2004. Mas Cartwright, que coordenou todo o projeto de marketing da marca para Londres 2012, não se preocupa em relação a isso.

“Sempre seremos uma marca olímpica. Patrocinamos tantos atletas bem-sucedidos e aprendemos muito com nosso envolvimento com os jogos até agora. Tudo isso tem um valor imenso para nós”, refletiu o executivo.

Fonte: Renato Pezzotti.