Experiência de Marca

Lixeira que bate palmas é atração na Tecnofeira

O projeto eco-sustentável será uma das atrações da feira, que apresenta ao mercado projetos de novos programas, <em>sites</em> e aplicativos elaborados por jovens talentos do setor.

Num destes dias de calor em Belo Horizonte, depois de saborear um picolé, você joga o palito na lixeira e, de repente, ela o aclama com palmas.

O software Reciclart, desenvolvido por alunos do último ano do curso técnico em informática do Colégio Cotemig, possibilita isso. O projeto eco-sustentável será uma das atrações da Tecnofeira 2012, que apresenta ao mercado projetos de novos programas, sites e aplicativos elaborados por jovens talentos do setor. Em sua 19ª edição, neste fim de semana (09/11 e 10/11), a feira deve atrais seis mil visitantes no Minascentro.

Equipamento urbano que aplaude aqueles que jogam lixo no lugar certo é uma das soluções criativas apresentadas pelos alunos.

O grupo FuTec, criador da lixeira que bate palmas, faz parte de uma lista de grupos que seguiram o tema sustentabilidade em suas criações.

O mote foi adotado pela organização do evento neste ano e a iniciativa vai transformar o Minascentro em posto de coleta de resíduos eletrônicos, em uma parceria com a organização não governamental Eniac. No entorno do centro de eventos, será feita um panfletagem com cartilhas informativas sobre o descarte correto desse tipo de resíduo.

Guilherme Pozzolini, um dos estudantes responsáveis pelo projeto Reciclart, conta que a ideia surgiu depois de ver uma reportagem sobre um equipamento similar funcionando em Londres. “Tudo hoje está relacionado ao meio ambiente. É uma forma de incentivar a boa conduta dos cidadãos”, conta.

Ele explica que a lixeira, de 1,20 m, funciona como uma placa eletrônica ligada a um MP3. Um sensor de movimento dispara o áudio. A bateria do dispositivo funciona por cinco horas, totalmente independente, mas, futuramente, eles pretendem implantar captação de energia por placas solares.

“O maior desafio foi disparar o som das palmas. Não sabíamos como ligar o sensor no auto-falante”, conta Pozzolini. No dia em que o grupo, de oito integrantes, conseguiu o feito, eles ficaram até emocionados. A princípio, a lixeira poderia ser instalada em shoppings e escolas primárias para incentivar a consciência ambiental e, claro, evitar práticas de vandalismo.

Por Shirley Pacelli/Estado de Minas.