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Itaú debate oportunidades de negócios para a Copa de 14

Rio de Janeiro recebeu no dia 10/04, o primeiro Seminário Itaú Empresas de 2012. Evento promovido pelo Banco percorrerá as 12 cidades-sede ao longo do ano para debater os impactos econômicos que a Copa deve gerar.

Para o Itaú, patrocinador oficial da Copa do Mundo da Fifa 2014, o jogo já começou. Ao longo do ano, o Banco promoverá debates nas 12 cidades-sede com o objetivo de mostrar à comunidade empresarial que já é hora de entrar em campo.

A iniciativa, denominada Seminário Itaú Empresas, tem como objetivo reunir empresários, autoridades, entidades e academia para discutir os impactos econômicos e as oportunidades de negócios que serão gerados por conta da Copa do Mundo de 14.

O evento também abordará como pequenos e médios empresários podem aproveitar a oportunidade para crescer de maneira sustentável e de que maneira devem se preparar.

O primeiro Seminário Itaú Empresas ocorreu dia 10/04, no Rio de Janeiro.  Ao longo de 2012, o evento ocorrerá também em Porto Alegre (RS), Brasília (DF), São Paulo (SP), Curitiba (PR), Belo Horizonte (MG), Fortaleza (CE), Recife (PE), Cuiabá (MT), Salvador (BA), Manaus (AM) e Natal (RN).

Segundo dados apurados pelo Itaú Empresas, nos próximos três anos haverá incremento de cerca de três milhões de turistas, sendo dois milhões de estrangeiros e um milhão de brasileiros, no País. Essa população extra incrementará toda a economia.

O volume financeiro movimentado por esses turistas deve gerar receitas adicionais de aproximadamente R$ 5 bilhões para as empresas brasileiras, beneficiando especialmente os setores de hotelaria, transporte, comunicações, cultura, lazer e comércio varejista.

Para não perder esse jogo, os empresários precisam estar preparados. Isso tem que se dar de maneira adequada e escalonada para o aumento de demanda, treinando a mão de obra, investindo em equipamentos e aumento de produção, planejando novas contratações e se prevenindo para possíveis ajustes de rota.

Primeiramente, os empresários devem avaliar se o setor em que estão inseridos será impactado, mesmo que indiretamente. Depois, precisam estudar profundamente o seu público consumidor, os seus concorrentes e a sua rede de fornecedores. Com essas informações em mãos, o próximo passo é elaborar um plano de negócios bem detalhado que contemple as ações pré, durante e pós evento.

Segundo Marcos Massukado, diretor comercial do Itaú Empresas, a comunidade empresarial deve estar atenta às oportunidades dos próximos anos, pois o País receberá não apenas a Copa do Mundo de 14, mas outros eventos importantes, como a Copa das Confederações, em 2013; Copa América, em 2015 e os eventos esportivos no Rio de Janeiro em 2016.

O executivo ressalta que as oportunidades serão muitas, mas as empresas precisam se preparar desde já. A antecedência e o planejamento cuidadoso serão imprescindíveis, e o alinhamento entre planejamento financeiro, estratégia de marketing e gestão de pessoas serão fundamentais.

“Temos grandes exemplos de países e cidades que se transformaram com eventos esportivos dessa magnitude. Queremos o mesmo para o Brasil, porque acreditamos no potencial do empresariado brasileiro. Importante que o empresário tenha visão de longo prazo e foque no legado que a Copa do Mundo de 14 pode deixar para o seu negócio. E não falo apenas em relação ao aspecto financeiro, mas também de qualificação de mão de obra, de melhoria na qualidade do serviço e do produto, e na criação de uma relação perene com os seus clientes, que prime pela transparência e pelo bom atendimento. É essa mensagem que queremos passar para a comunidade empresarial”, finaliza Massukado.

Impactos macroeconômicos da Copa do Mundo de 14 -Segundo estudo liderado por Ilan Goldfajn, economista chefe do Itaú Unibanco, esse evento esportivo deve ampliar o PIB em 1,5 ponto percentual e gerar cerca de 250 mil empregos no Brasil. Além disso, cerca de 165 milhões de potenciais consumidores no País devem gastar de US$ 3 bilhões a US$ 6 bilhões até 2014.

Reforma do Maracanã

“Boa parte do impacto econômico da Copa do Mundo da Fifa 2014 virá de grandes obras de infraestrutura. Mas os efeitos multiplicadores deste crescimento inicial, bem como os efeitos da melhor infraestrutura pós-evento espalhará os benefícios para as pequenas e médias empresas”, afirma Ilan.

As 12 cidades-sede do torneio devem receber R$ 142 bilhões em investimentos para a preparação do maior torneio mundial de futebol. Somente em infraestrutura devem ser investidos R$ 37 bilhões, na construção de estádios R$ 7,2 bilhões, no setor de telecom R$ 4,2 bilhões e no de segurança R$ 4,1 bilhões. Já o consumo deve receber incremento de R$ 8 bilhões até 2014.

Em paralelo, haverá um forte avanço no consumo da classe média. Em levantamento realizado pelo Banco, até 2014 a classe média deve crescer 23%, passando de 114 milhões para 140 milhões de pessoas, fator que também proporcionará aumento de demanda para as pequenas e médias empresas.

“Na América Latina em geral, e no Brasil em particular, a alta participação de pequenas e médias empresas na atividade econômica destoa da média mundial. Desta forma, boa parte do crescimento econômico do País nos próximos anos será sustentado por este segmento”, conclui Ilan, economista-chefe do Itaú Unibanco.

Calendário dos Próximos Seminários Itaú Empresas

Porto Alegre – 18 de abril | Natal – 23 de maio |Brasília – 13 de junho| São Paulo – 21 de junho | Curitiba – 07 de agosto | Belo Horizonte – 16 de agosto | Fortaleza – 27 de agosto | Recife – 20 de setembro| Cuiabá – 10 de outubro|Salvador – 17 de outubro | Manaus – 07 de novembro.