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Itajaí sedia Mundial de Handebol em Cadeira de Rodas

Desenvolvido em 2005 o Handebol em Cadeira de Rodas é praticado por atletas que possuem algum comprometimento nos membros inferiores e que podem ter nos superiores. São duas modalidades, HCR4 e HCR7.

O primeiro Campeonato Mundial da modalidade começa a ser disputada do dia 21 a 29/09 na cidade de Itajaí, contará com a presença de sete países, são eles : Austrália, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Uruguai e Venezuela.

Desenvolvido em 2005 o Handebol em Cadeira de Rodas é praticado por atletas que possuem algum comprometimento nos membros inferiores e que podem ter nos superiores. São duas modalidades, HCR4 e HCR7.

Primeiro Campeonato Mundial de Handeboll e cadeira de rodas (Foto: Rosilene Miliotti).

O HCR4 conta com quatro jogadores na quadra e possui quatro categorias: Masculino A e B, Feminino e Misto com dois homens e duas mulheres. Esta divisão é feita de acordo com a pontuação do atleta, a qual indica seu grau de comprometimento. Os integrantes de cada equipe têm seus pontos somados e o resultado não pode exceder índices estabelecidos.

A categoria HCR7 conta com sete jogadores, sendo um deles goleiro fixo, e possui duas categorias: Masculino e Misto. A quadra possui as mesmas dimensões do Handebol de andantes e o gol tem 1,60m de altura, tal como no HCR4. O atleta pode fazer no máximo três propulsões na cadeira enquanto carrega a bola. Depois disso, deve pingar tocar ou arremessar ao gol. São dois tempos de trinta minutos

Para o presidente da Associação Brasileira de Handebol em Cadeira de Rodas (Abrhacar) o desejo de estar presente no campeonato era muito forte. “Realizamos cinco campeonatos brasileiros, dois encontros sul-americanos e dois campeonatos sul-americanos. Estávamos trabalhando na ideia do Mundial há dois anos, mas não ocorria pela falta de participantes, conseguimos juntar bom número e ter a competição. Acredito que o Brasil fará um grande papel e vai brigar pelo título”.

A técnica da Seleção HCR4 Mista Mariane Borges acredita no fator ‘Legado’ da competição. A realização do Mundial poderá atrair a atenção para a modalidade e estimular a prática. “Iniciamos os trabalhos em 2005 e hoje já temos 25 equipes em atividade. Esperamos que novos atletas venham para o Handebol e continuem praticando”.

Para o jogador Jaime Reis, é grande a expectativa para o Mundial e ele acredita na força da equipe. “Como um dos primeiros atletas a começar a jogar, me sinto muito honrado em representar o Brasil neste evento. Coração está na boca e faltam palavras para descrever este momento. Junto com meus companheiros somos uma família e espero que isso se reflita em quadra”.