Experiência de Marca

Há quem queira livre. Há quem queira live. Vai entender!

Me dei conta de que muita gente me manda o lado negro das coisas, porque é isso que nós, humanos que somos, gostamos de ver. Mas há um lado bom em todas as coisas. Confesso estar difícil de vê-lo hoje em dia. Mas há.

Publicado originalmente em 05 de agosto de 2014.

Oi. Esperando mais um texto ácido meu, né? Hoje não; Embora nem tenha acordado bem nessa segunda – como Garfield, não gosto das segundas, me dispus ao sorriso leve.

Me dei conta de que muita gente me manda o lado negro das coisas, porque é isso que nós, humanos que somos, gostamos de ver. Mas há um lado bom em todas as coisas. Confesso estar difícil de vê-lo hoje em dia. Mas há.

Há amigos meus felizes pelo seu lado bom  e porque fizeram coisas boas e ganharam espaço, visibilidade, demostrando talento, como a ação Língua Brasileira da A VERA! para a Reserva, a ação no Elevador da UP line para o GloboNews, o evento da Zero Três para os dias de jogos da Copa na Marina ou a ação de ativação dos alunos do Curso de Formação de Profissionais em Live Marketing, o Guru do Live.

Foto: Divulgação.

live_livre_tony coelhoO Rio de Janeiro ainda tem agências interessantes, dignas de se conhecer e trabalhar, embora eu sinta uma certa má vontade em relação a trabalhos cariocas por parte de alguns prêmios. Nada que assuste, pois aqui virão os argumentos de que júri é isso e aquilo, que os critérios e tal, que nunca houve na história desse País… Tudo bem, meu texto hoje é de boa.

Há sim esperanças num túnel que leva ao Nordeste, quando eu vejo agências como a Ampla, Hagua, Arandas, Invent e a Faz Promo do Maranhão, grata surpresa com um case bem legal. Estranhei a falta da Marcativa, agência pra lá de criativa, assim como a ausência de peças boas do Sul e do Rio, como já falei.

Vejo com bons olhos essa conquista do Nordeste, porque prova, definitivamente, minha tese de que é no Nordeste que está um dos caminhos futuros do live marketing. Não apenas pela criatividade e competência de seus profissionais, mas para uma percepção dos clientes das oportunidades do mercado e os locais para grandes eventos.

Meu sorriso passa por essa convicção.

Muita gente espera minha acidez e lê meu texto até o final na busca de uma contundência maior na frase explícita que feche o texto. Sabem que não resisto a fazer um final que estabeleça algum tipo de “toque”, ou mesmo prenuncie um texto novo.

Hoje não. Como só tenho assuntos negativos e meus dois últimos textos foram pra baixo, quis deixar esse de hoje no nível ao menos. Daí, novidades e uma história com moral.

Nosso livro, uma novidade, do Oliva e meu, sob o singelo título “Bellow é a PQP.  Do Marketing Promocional ao Live Marketing, uma história a dois” está pronto e deve sair no final de agosto ou meados de setembro, se tudo der certo. Ufa!

A terceira edição do Curso de Formação de Profissionais em Live Marketing, o original – é que agora tem um monte de cópias de formato, não de conteúdo – começa em setembro em mais um desafio de formar gente para nosso mercado. Bom lembrar que cerca de 58% dos nossos ex alunos estão em agências, trabalhando ou estagiando, e que o último trabalho conclusão de curso do grupo está concorrendo a prêmios.

E… e… que mais?
Ah, lembrei! Uma história legal.
O cara chega na Agência e diz:
– Chefe, vou começar a fazer um curso de Livre Marketing. Sabe como é. Sou seu criativo  mais antenado e quero ensinar os caminhos para a galera da empresa.
Livre Marketing????? Nunca ouvi falar, Solano. É novo é?
– Novim chefe. Ele junta o 360, o full e o 69, meio assim uma orgia do Marketing.
– Ah, sim. Livre, saquei. Bom, a sacanagem só faltava chegar no Marketing mesmo né. No resto já tá bom, bombando. Sorri.
– Pois é chefe.
– Quanto tempo
– O quê?
– O Curso?
– Ah… Quanto der. É livre, chefe, livre, sacou. E como é a agência que vai pagar é bom saber mesmo. Enquanto a gente não se sentir livre, o curso vai, vai. Os mestres são tudo de bom.
– Famosos? Do mercado? Especialistas?
– Não!!! Pra quê? Pra ser Livre não precisa disso. São uns caras de uma start up, que vieram de Boston, cheio de mercado (no bom sentido e cheiro, claro) na cabeça e “tão” a fim de lançar essa nova onda do Marketing baseado…
– Baseado?
– Baseado em que você pode saber quase tudo de Comunicação. Basta apertar na cabeça. Aí, inventaram isso. Disseram que o mercado está aberto a novas coisas para gente inteligente. Sacou?
– Ah tá. Entendi, eu acho. Mas o que a gente ganha com isso?
– O cliente, chefe. Nosso diferencial será saber tudo sobre o Livre Marketing. Tudo junto e misturado.
– Mas Solano, você não era contra o Marketing Promocional e o Live Marketing aqui na Agência. Dizia que isso não existia, que era coisa inventada por quem não tinha nada o que fazer. Que não ia dar em nada? Aí, seguimos na furada, ficou ruim pra gente e mudamos. E agora, como Agência de Comunicação, estamos tentando trazer clientes nesse novo perfil de Comunicação, que todo mundo quer e você vem com essa nova?
– Mais ou menos. Agora me informei sobre as tendências da Comunicação pós moderna no contexto realista dos pseudomarketeiros e… Dei de cara com o Livre. Esse Curso genial, inovador que todos vão querer fazer.
– Beleza. Mas vai trabalhar agora que a gente tá cheio de trabalho.
– Hoje não dá chefe. Tô fazendo meu primeiro exercício.
– Exercício? Qual exercício?
– O ócio criativo do Livre Marketing. A gente chega na agência, filosofa, medita, espera que o cliente vem. Aí, a gente vê o quão livre pode ficar o lance dele. Ou se a gente pode fica Livre dele. Sacou?
Chega a secretária.
– Solano tem uma correspondência aqui do Curso de Live Marketing da XPTOZ Cursos pra você. Um boleto e um material…
– Né Live não. É Livre.
– É Live Marketing sim. Tô lendo aqui. Tá vendo? – Mostra pra Solano.
– Deixa eu ver. Estranho. Mudaram o nome do Curso?
– Põe o óculos Solano. Lembra o chefe.
Ele põe, lê e se espanta.
– Mas eu fui lá. Falei o tempo todo com os professores sobre o Livre Marketing e eles nem me corrigiram. Repetiram tudo o que disse das inovações, do mercado. O que aconteceu? Salafrários. Me induziram ao erro. Eu vou lá dizer na cara deles que NÃO ACREDITO EM LIVE MARKETING! Eu vou.
– Relaxa, Solano. Isso acontece. Vai trabalhar.
– Não, chefe. Não posso, Me recuso a acreditar que esse tal de Live Marketing existe. Vou criar um Curso novo eu mesmo. Seja Livre! Seremos Livres.
– Tá, então tá. Tá demitido. Joana, chama o pessoal do Live que tem dois Jobs novos.
Silêncio na sala.

Moral da história:
Tem gente que nem sabe o que fazemos e por isso se sente livre pra fazer qualquer merda, filosofar e perder clientes.

A gente pode até não existir, mas o cliente acredita na gente.

Escolha rápido entre ser Livre ou Live. Mas escolha logo, porque se não vai ficar livre compulsoriamente, porque o cliente é Live.

Fim. Enfim Livre!