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Grupo Flor Ribeirinha participa do Mundial de Folclore

O grupo vai se apresentar em diferentes festivais nas cidades de Etain, Chambery e Kayserberg, além de realizar o espetáculo da noite brasileira do Festival de Ambert. Participam também outras delegações da Europa, Ásia e África.

O Grupo Flor Ribeirinha, de São Gonçalo Beira Rio, embarca no dia 03/07, para a França, para participar do Festival Mundial de Folclore, representando o Brasil.

O grupo vai se apresentar em diferentes festivais nas cidades de Etain, Chambery e Kayserberg, além de realizar o espetáculo da noite brasileira do Festival de Ambert. Participam também outras delegações da Europa, Ásia e África.

Conforme Domingas Leonor, dirigente do Flor Ribeirinha, o grupo vai apresentar o espetáculo que mostra as culturas indígena, africana e europeia, além da origem do cururu e do siriri. “Vamos destacar ainda a vida ribeirinha e a religiosidade do nosso povo, com o objetivo de preservar as raízes da nossa cultura popular”, disse ela.

Foto: Divulgação.
Grupo Flor Ribeirinha.
Grupo Flor Ribeirinha.

O grupo nasceu em julho de 1993, em São Gonçalo Beira Rio, em Cuiabá, a comunidade que foi fundada no Século XVIII, território Coxiponés. Sua presença é recordada nos traços físicos dos moradores, no ritmo e nos passos da dança.

O Flor Ribeirinha não poderia deixar de trabalhar a dança típica mato-grossense, realizada há mais de 200 anos e que reflete o multiculturalismo brasileiro formado por índios, negros, portugueses e espanhóis.

Em suas apresentações, o grupo manifesta, numa coreografia variada; melodias alegres e letras que têm como mote a vida ribeirinha e as tradições religiosas. Apresenta o ritmo contagiante, harmonizado e marcado pela batida da viola de cocho, do mocho e do ganzá.

O siriri é dançado e cantado por homens e mulheres em fila ou roda formada por pares que cantam e batem palmas ao ritmo rápido e forte da música. O coro é próprio da música ameríndia, com clara influência da música serena e melodiosa repleta de sentimento religioso dos colonizadores. O ritmo marcado por instrumentos de percussão é herança da música africana.

O grupo foi idealizado para preservar, promover e divulgar a cultura popular e o bom desenvolvimento artístico da juventude. Com isso, o Flor Ribeirinha efetiva um trabalho de preservação do siriri, cururu e rasqueado importantes manifestações culturais de Mato Grosso, levando para outros países o brilho e riqueza da Cultura Popular brasileira.

Com mais de 20 anos de existência, o Flor Ribeirinha  já participou de todos os festivais de Siriri em Mato Grosso. No ano passado, o grupo foi convidado para se apresentar no Festival de Dança de Santa Catarina, na cidade de Joinville; participou também em Minas Gerais, na cidade histórica de Ouro Preto, do Encontro Nacional de Danças populares. Em seguida, se apresentou no evento Goal to Brazil, em Lima no Peru. Em novembro foi convidado para apresentar o siriri em Assunción, no Paraguay.

Fonte: 24 Horas News.